As constelações sistêmicas são estruturadas de forma a atender as necessidades de busca por soluções para os problemas do cliente.
Constelação é ferramenta de terapia, não é apenas teatro, não é adivinhação, não cura em uma sessão.
A cura é resultado de mudanças profundas e efetivas no estilo de vida, não é cirúrgico, não se dá só porque desejamos.
O constelador sistêmico familiar deve seguir uma métrica para atingir os propósitos de seu trabalho.
É muito importante observar que só levamos o outro até onde nós próprios já alcançamos, para tal o profissional precisa fazer sua jornada pessoal, seu caminho interno para que possa estar em harmonia consigo mesmo e dessa forma esteja preparado a ajudar humildemente a evolução do outro.
Hellinger deixa bastante clara a importância das ordens da ajuda.
As constelações podem ser off line , on line individuais ou em grupo.
Nas constelações são escolhidas pessoas como representantes, para cada elemento, que o constelador julgar importante dentro do tema a ser trabalhado. As representações podem ser figurativas.
Há também as constelações à distância, que podem ser online ou por cartas.
Durante a constelação , os representantes têm sentimentos e sensações reais. O constelador conectado ao campo morfogenético em pesquisa, observa esses comportamentos e pode ver os relacionamentos do sistema.
As dinâmicas se apresentam por bloqueios de memórias pessoais ou transgeracionais.
Essas últimas , por uma espécie de compensação no sistema, algo que por ventura , não tenha sido resolvido, volta a atuar no presente através de um emaranhamento, pela identificação de um familiar que revive inconscientemente o destino de um antepassado seu.
O terapeuta que domine a gramática e a métrica das constelações irá propor exercícios que libertam o cliente dessa identificação, a fim de que se complete o movimento de alma.
As forças do campo atuam para a solução.