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CONSTELANDO VIDA AFORA

CONSTELANDO VIDA AFORA
Gisele Reis
jul. 19 - 3 min de leitura
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Constelar pela vida afora é o que entendo como chave-mestra dos ensinamentos da querida e sábia Olinda. Quer dizer trazer a constelação para a nossa vida. É viver constelando. Foi muito bacana entender isso e quando comecei a observar meus atos, minhas relações com o mundo pelos olhos da constelação tudo ganhou mais sentido, mais amorosidade, perdão, aceitação, paciência...

É um novo olhar com a consciência expandida. 

A base das constelações sistêmicas é a fenomenologia, isto é, o estudo dos fenômenos como eles acontecem e se manifestam, e não apenas na teoria. Quando começamos a observar em nossa vida cotidiana as ocorrências desses fenômenos começamos a ter as respostas, de forma orgânica, para as questões que permeiam nossas existências.

As respostas vêm espontaneamente, de várias formas.

Às vezes pode ser no corpo quando percebemos algum sintoma, um mal estar, um formigamento, uma tensão, um arrepio, uma doença. Outras vezes, nos vem uma emoção inesperada, um sentimento, uma lembrança, um insight, um sonho. Pode ser um desejo tão forte que não sei de onde vem. Todos esses sinais trazem mensagens do EU superior, da alma, da ancestralidade falando, do campo morfogenético informando.

"Sim, agora eu sei!"

Não devemos tentar explicar uma constelação porque assim a estamos estragando. Ela precisa encontrar seu curso de ação e esse caminho não é racional, mas vem de outra esfera, que se chama supramental, pois envolve nossa conexão com o campo, envolve nossa conexão com os sentimentos, as consciências do sistema familiar. 

Como diz Olinda, devemos como consteladores escolher recursos que possam tocar o coração do cliente, chamando sua atenção para os pontos que são essenciais, sem dispersar sua atenção.

Toda a presença se faz necessária nesse momento. 

Durante a constelação, devemos também ficar atentos à gramática da constelação, quer dizer, a leitura dos acontecimentos, das falas e comportamentos dos participantes e do cliente, até mesmo  anteriores à sua chegada. Olinda nos fala de alguns sinais como a forma como o cliente agenda sua sessão, os gestos dele e dos participantes, como por exemplo, por a mão na boca ou deitar-se no chão, afastar-se ou aproximar-se de alguém. Cada movimento pode conter uma informação importante para o processo.

Daí a presença ser tão necessária.

Mas, acima de tudo, aprendemos que só podemos conduzir uma constelação para alguém a quem podemos dar um lugar no nosso coração. Isso é fundamental. Terapeuta é uma profissão de cuidado e afeto, acima de tudo. Mas Olinda também nos alerta: é também um lugar de poder! 

Ela nos conta que as constelações na água surgiram como uma forma, um método para tocar o coração do cliente. Elas têm a vantagem de serem visíveis, pois os bonecos flutuam e se movem sem nossa interferência e sim de acordo com a energia do campo do cliente. Cada cor dos bonecos tem uma simbologia e isso nos dá também informações a mais nessa prática.

É um presente que Olinda nos trouxe amorosamente. 

Sinto que agora, depois de percorrer essa jornada de um ano acompanhando tantos ensinamentos desse curso, comecei a exercitar, sair por aí, ir constelando pela vida afora.

Agora eu sei! A alma sabe o que é seu, sabe seu lugar, seu pertencimento!

#mod10 #conclusão

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