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CONSTELAR

CONSTELAR
Adriana Gomes Jovita Campos
set. 19 - 3 min de leitura
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Para mim, constelar é o que a mestra Olinda diz: é tocar o coração do cliente!
E mais, é ter a permissão de ser convidado à constelar alguém, é um presente do Universo. Presente de Deus.

Acessar um sistema familiar é entrar na intimidade do cliente, que muitas vezes, nem ele, antes, conhecia.
Além de estudo e antes dele, é preciso amor, humildade e sabedoria divina para constelar alguém. 

Em uma constelação, nem sempre o cliente está atento a todos os momentos e as fichas nem sempre caem durante a constelação.
Às vezes, ao longo dos dias e meses posteriores é que o cliente vai entender algo que aconteceu durante a constelação, no tempo dele.

Então, estar atento ao campo e ao cliente é sinônimo de respeito. De respeito ao cliente e de respeito ao tempo do cliente.

É preciso luz pra entender além do que o cliente diz que veio buscar.
Percebo que constelar traz lindos aprendizados e experiências para a própria vida do constelador. Existindo compaixão, sem trazer para mim as dores e traumas, é possível transcender a própria vida.

A unicidade de cada constelação é grandiosa. E para ver essa grandiosidade é preciso estar atento. Atento ao campo, atento ao cliente. Atento as permissões que o sistema vai dando. Atento aos caminhos de cura que o sistema vai permitindo e soltando.

Se conectar, sem criar. Sem transformar a constelação em um grande teatro. 
É preciso fazer sentido. É preciso que o cliente sinta e que faça sentido para ele, tudo que acontece no campo.

O constelador precisa entender o lugar de conduzir e traduzir o campo. E jamais assumir o papel de curador. Pois a constelação vai até onde o campo e o cliente permite.
Nem sempre o constelado quer se curar da dor. Respeitar isso é importante. As vezes nem ele entende que não deseja curar aquela questão, ainda. Porém, tentar alcançar o coração do cliente é fundamenta para a constelação.

Com muita amorosidade devemos estar atento ao querer, a intensão e ao propósito da constelação para não interferir no livre arbítrio nem forçar o sistema.

Também sinto que é preciso estar atento ao que o constelando fala, mas sobretudo o que sente. Pois as vezes o cliente verbaliza algo que não é o sentimento dele.

Como consteladora, percebo também, a importância de equilibrar o feminino e o masculino no sentido de estar em paz com tudo que se apresenta. Sem julgamentos.

Sem expectativas.

Caminhar no sentido de curar e constelar a própria vida. Como a mestra Olinda diz: transformar a constelação em um modo de vida.
Sinto a necessidade de aceitar a permissão de estar onde estou, receber o amor que flui e o Universo encaminhará pessoas para a minha própria cura, não apenas para curar o outro.

É possível pegar carona do que se cura, sem tomar para mim o que não é meu.
Eu só posso dar, o que tenho. E ter consciência disso é ter a humildade para evoluir na caminhada da constelação.

 

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