Segundo a Wikipédia, uma árvore genealógica é um histórico de certa parte dos antepassados de um indivíduo ou família. Mais especificamente, trata-se de uma representação gráfica genealógica para mostrar as conexões familiares entre indivíduos, trazendo nomes e, em algumas vezes, datas e lugares de nascimento, casamento e morte, além de fatos.
Em outra pesquisa, de autor desconhecido, encontrei que para nascermos precisamos de: 2 Pais, 4 Avós, 8 Bisavós, 16 Trisavós, 32 Tetravós, 64 Pentavós, 128 Hexavós, 256 Heptavós, 512 Oitavós, 1024 Eneavós, 2048 Decavós. Apenas o total das 11 últimas gerações, foram necessários 4094 Ancestrais, tudo isso em aproximadamente 300 anos antes de nascermos.
Vamos fazer uma reflexão!
De onde vieram?
Quantas lutas já lutaram?
Por quanta fome já passaram?
Quantas guerras já viveram?
Quantas mudanças e transformações precisaram passar para sobreviverem?
Por quanto amor, força, alegrias e estímulos desfrutaram?
Quanto da sua força para sobreviver, cada um deles tiveram e deixaram dentro de nós para que hoje estejamos vivos?
Só existimos graças a tudo que cada um deles passou.
Estou neste processo de busca das informações para a construção da minha árvore genealógica e neste momento percebo o quando é trabalhoso encontrar estes dados. Grande parte das informações foram perdidas com o passar do tempo, pois grande parte dos antepassados já passaram para outro plano espiritual e seus documentos, histórias e pertences já não existem mais na família. Outro entrave são as memórias de dor dos que permanecem neste plano e não se sentem preparados para falar do que passaram.
Alguns me responderam, para que você quer mexer neste assunto?
Não tenho nada de bom para dizer! Não quero falar sobre este assunto! Para que falar desta velharia? Para convencê-los a falar do que lembram é bastante desgastante devido a resistência e também por não saberem da importância de um trabalho Sistêmico para a cura da nossa família, do nosso sistema, da nossa cura.
Meu pai era jornalista. Uma vez falei para ele escrever a história da vida dele e da nossa família e ele se recusou. Disse que não existia nada de bom para dizer. E assim como ele, muitos integrantes da família pensam da mesma forma.
Tem muitos anos que sinto a necessidade de buscar as informações para saber da minha história, da história dos meus antepassados. Sei apenas de pequenos fatos que ouvi quando era criança dos meus avós maternos. O lado paterno sei apenas de alguns fatos bastante trágicos. Por isso existe tanta resistência ao relatar os fatos. É o deixar quieto, deixar escondido, deixar camuflado para tentar não sofrer mais. Mas agindo desta maneira é que faz com que os transtornos emocionais, físicos, econômicos, amorosos se proliferem em nossa geração e nas gerações futuras.
Agora eu sei o quanto é importante identificar acontecimentos que mesmo desconhecidos, podem trazer problemas para a nossa vida.
Agora eu sei que é preciso identificar, reconciliar, integrar, ressignificar nossa história para podermos seguir em frente sem culpa, medo e traumas em nossa vida. Podemos viver com esperança, motivação, otimismo e entusiasmo!
Agora eu sei o quanto nossos antepassados foram importantes para a vida da nossa família e a minha vida!
Agora eu sei o quanto é importante honrar nossos antepassados!
Eu vejo todos vocês, meus antepassados!
Eu sei o quanto sofreram, lutaram, amaram, resistiram, choraram, criaram, transformaram para sermos o que somos hoje!
Só agora eu sei!