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CONTO DE FADAS

CONTO DE FADAS
Raquel Cardoso Adam
mar. 31 - 3 min de leitura
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Estudando este módulo, podemos constatar que situações repetitivas que parecem fazer parte da vida, merecem toda a atenção quando se tornam desproporcionais, porque já se tornaram sintomas.

Essas situações costumam ser sentidas por todos nós como corriqueiras, aparentemente sem importância;  não matam,  mas nos privam de uma felicidade maior e melhor; esses temas existenciais que, de modo geral, acontecem com todo o mundo, e parecem inofensivos, contudo, não deixam de ser transtornos os quais, quando não são curados, ficam em sobreposição, com o passado refletido no aqui e no agora.

Os sintomas existenciais muitas vezes nos colocam numa frequência de hábito, como no ditado: a gente se acostuma até com o que não presta, e com isso acabamos só dando importância para as situações de urgência e emergência. A verdade é que ninguém tropeça em montanha, e são exatamente esses pequenos sofrimentos que nos fazem tropeçar o tempo inteiro.

O conto de fadas que me acompanhou durante um bom tempo foi A Cinderela; percebo nesse conto toda essa dinâmica de abandono, não pertencimento, maus tratos e correlaciono com fatos da minha vida.

Lembro que já adulta e mãe, quando assistia esse conto em filme ou desenho, várias lágrimas rolavam dos meus olhos sempre me fazendo sentir a saudade do que já tinha sido um dia: uma criança que tinha esperança, mas que na maioria das vezes foram frustradas.

Depois, com muita terapia consegui, graças a Deus, deixar de ser a gata borralheira, e passei a ser  só uma espectadora de um conto de fadas.  

Quando a Sininho me trouxe a sensação de liberdade e toda a magia que eu acredito até hoje de que na vida posso ter sim esperanças, então nasceu a vontade de me curar.

Senti a necessidade de fazer vários desses movimentos de cura quando me vi mãe.

Não é fácil ser adulto, muito menos ser um adulto funcional, nesse momento percebi que se não nos tornamos adultos funcionais nos sentimos inseguros e não vamos trazer segurança para os nossos filhos.

Nesse processo ainda é muito importante observarmos a história dos nossos antepassados.

A certa altura da minha vida experienciei uma insônia recorrente e totalmente fora de contexto, depois de algumas constelações, constatei que o meu estado de vigília estava linkado à história de vida dos meus bisavós paternos, ciganos, e que durante muito tempo não conseguiam dormir em paz.

Não tem como sermos felizes e dormirmos em paz quando fomos excluídos, perseguidos  e abandonados. Ao constelar curamos o nível inconsciente do trauma.

Ainda assim sou grata por tudo e por tanto, e mais grata ainda por ter tido disposição e ferramentas para fazer a diferença na minha vida, não abrir mão da felicidade e levar a vida adiante.

Gratidão aos meus pais e a todos os meus antepassados.

#mod 6 # conclusão

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