Sempre gostei muito de ler. Lembro que quando criança, por volta dos meus 10 anos, minha mãe falava para fazer minha irmã mais nova dormir em um bercinho de madeira, com base semi circular que e era possível balançar com pé já que as mãos estavam sempre ocupadas segurando um livro de leitura.
A verdade é que eu dizia que iria aproveitar para estudar, mas não era bem isso que fazia, pois dentro do meu livro escolar sempre tinha um gibi do TEX.
Amava histórias de faroeste com pessoas fortes decididas e os vilões sempre se davam mal, as mulheres sofriam muito, muitas eram abusadas, perdiam seus amores, choravam, mas secavam as lágrimas e se reconstruíam.
Talvez o conto que mais me atrai seja o ALI BABA E OS 40 LADRÕES, não sei explicar, mas tenho uma tendência natural em ficar do lado dos mais pobres e oprimidos. Se estivesse ao meu alcance, sairia em defesa de todos e todas com esse perfil.
Não sei de onde me vem a necessidade de falar pelos que se calam ante uma injustiça. Sempre tive predileção por pessoas e personagens fortes, de caráter firme.
Agora pensar onde isso se reflete na minha vida? Como todo mundo tenho alguns entraves, mas não posso reclamar da minha vida profissional e financeira, contudo, preciso urgente constelar a questão de relacionamento.
Somos em 8 oito irmãos, 3 homens e 5 mulheres. Algum de nós foi feliz nos relacionamentos? No casamento? Não.
Existe uma busca por algum elo perdido que seria a cara metade, mas o que nos atrai são sempre relacionamentos complicados, que acabam por trazer inseguranças e incertezas, as vezes uma certa violência. A parceria e a cumplicidade não acontecem.
Eu sei que a mestre Olinda tem a resposta para isso.
Tenho a ideia da resposta, mas não consigo encontrá-la.
Sei que no desfecho da história da minha vida tenho conquistado muito do que sonhei, porém existe sempre um vazio e uma insônia, a qual vivo eternamente procurando a solução para ela, principalmente porque meu filho também sofre com insônia.
Quando vejo algumas falas, até mesmo um tom de zombaria quando se refere a essa cruel doença, fico muito chateada. Espero nas terapias sistêmicas, já que em relação a medicamentos tarjas pretas, a terapias de diversas abordagens e constelações, mudanças de hábitos, já fiz de tudo.
Ameniza, mas não tive a felicidade de encontrar a cura para que meu corpo cansado possa se recostar em uma cama e simplesmente dormir.
Já perdi a conta de quantos anos isso é assim na minha vida.
Quanto ao meu filho, hoje com 26 anos, ele toma medicamentos para dormir também desde que nasceu. Então Mestra, se puder nos ajudar serei eternamente grata.
Amada!
peça para alguma colega conduzir uma constelação sobre esse tema para você no Grupo do Telegram, Exclusivo da Formação de Consteladores.
Um abraço, com carinho,
Olinda Guedes