As histórias de contos de fadas me levava a sonhar e pensar que, às vezes, o sapato de cristal, os espelhos mágicos, poderiam ser reais. Me lembro bastante da história do gato de botas, por ele ser garboso, falante, inteligente e muito ágil, para se mover e comunicar.
Naquele tempo, nem sequer imaginava que, aquelas belas histórias também eram uma forma de educar, mostrando os valores do convívio social, e o modo de nos portarmos na vida, e o quanto nossos pais me ensinava e também aos meus irmãos, através dos bons valores que as histórias apresentavam.
A história do gato de Botas de autoria do escritor francês Charles Perrault, publicado em 1697, narra que um velho moleiro ao morrer deixa para o filho mais velho um moinho, ao filho do meio deixou um burro e ao mais novo um gato.
Os dois irmãos então decidiram associar-se, já que um tinha o moinho e outro o burro, e foram juntos trabalhar, deixando o irmão mais novo só, com o seu gato que de nada servia. (Sentimento de não pertencimento).
Edgar, o dono do gato saiu triste pelo mundo pensando em seu destino trágico e logo pensou em comer o gato. Mas, ouviu uma voz dizendo não sou inútil, por favor não me mate! Se me deres um chapéu, um par de botas e um saco, farei de meu amo o homem mais rico do reino. (Reciprocidade).
Depois de ganhar o par de botas, leves como o ar, silenciosas e capazes de correr rápido sem deixar rastro, o gato consegue convencer um rei muito poderoso de que pertence a um fidalgo chamado Marquês de Carabás e consegue ao seu dono a mão da princesa em casamento.
Apesar de alguns pontos negativos; como a astucia, a manipulação e algumas mentiras que o gato usa para se beneficiar, podemos fazer daqui um roteiro de vida; ver de positivo que:
- Não devemos desanimar, quando a situação não está boa, pois ela pode mudar;
- Ir em frente valerá a pena;
- Com certas habilidades, encontraremos soluções para nossas dificuldades.
E também nesse conto vemos a importância do planejamento, da ordem, da determinação pessoal, e do companheirismo.
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