Quando criança gostava muito de ler os contos de fadas, uma historia que me marcou muito foi a história de João e Maria, onde sua madrasta junto com seu pai lenhador passando por dificuldades de subsistência decidem deixar as crianças na floresta, as crianças ouvem a conversa e Joãozinho prepara um plano.
Toda vez que o pai vai para a floresta leva os filhos com o intuito, que eles se percam na floresta, e sempre Joãozinho levava pedrinhas para marcar o caminho de volta.
Um belo dia não tinha mais pedrinhas, então eles marcaram o caminho com bolinhas de pão que era o último alimentos deles, mas ao retornar não conseguiram voltar pois os pássaros haviam comido todo o pão que estava no caminho.
Desesperados, com fome e sem rumo Maria começa a chorar; o irmão tenta animar, e distante viram uma bela casa de doces e eles saem correndo e começaram a comer, e essa casa era da bruxa, com isso ela os chama para dentro e eles todos encantados com tanto doces vão, e a bruxa prende o irmão e faz a irmã de escrava, com o objetivo de comer ele e depois ela.
Então os irmãos pensam em um plano: no dia que a bruxa fosse matar Joãozinho, Maria jogaria ela dentro do caldeirão de água fervendo, com isso eles conseguiram concluir seu plano e voltar para casa e ainda levar alimentos e ouro.
Na dinâmica sistêmica da historia é de fome, falta de alimento para subsistência. Ela tem sentido com minha criação, pois desde crianças fomos para a roça para ajudar na subsistência e além de trabalhar na lavoura de meus pais, ainda ajudávamos os meus tios em seus trabalhos.
Segundo o livro "Áh que bom que eu sei "de Brigitte e Jakob Schneider, relata que as historias e contos de fadas que identificamos tem haver com nossas memórias pessoais ou transgeracionais.