As pessoas que tiveram o vínculo de amor interrompido na primeira infância, crescem com a criança interior ferida, carentes de amor, e isso lhes causará muito sofrimento. O adulto com carência de amor de mãe e pai vai procurar nos relacionamentos afetivos uma mãe ou um pai, e cada vez mais estará emaranhado. O sofrimento fugirá do contexto vivido.
Como não recebeu amor na infância, não saberá dar amor. Adulto carente, que vibra no vitimismo, não pode se relacionar (namorar, casar), pois o relacionamento estará fadado ao fracasso. Atrairá relacionamentos disfuncionais, abusivos e patológicos.
Criança não namora! Enquanto sua criança interior estiver ferida, você projetará suas dores no seu relacionamento amoroso. E a relação se torna pesada demais para o parceiro (cônjuge).
Não haverá equilíbrio entre o dar e o receber.
A pessoa carente espera muito da relação, por estar no papel da criança. E se por ventura vir filhos de um relacionamento assim, os emaranhamentos aumentarão. Se eu não soube ser filho(a), se não recebi amor de pai/mãe, não saberei dar amor aos meus filhos.
Em lealdade ao pai e a mãe: “se eu não recebi amor dos meus pais, eu não posso dar amor para meus filhos. Até tomar consciência deste sofrimento, deste emaranhamento, procurar a compreensão desta dor, e me curar disso”.
É preciso olhar para estar dor e para este sofrimento.