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DESCONECTADA DO EU OU UM ROBÔ?

DESCONECTADA DO EU OU UM ROBÔ?
Cláudia Aparecida de Souza Monsôres
abr. 2 - 5 min de leitura
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Olhando para a minha constelação os elementos se encontram separados.

A boneca amarela sou eu que representa pessoas que estão sempre mediando, chamando o sistema para a razão, com habilidades telepáticas, compaixão e empatia, percebe o que nunca foi dito e é pé no chão.

Bingo! Esta sou eu.

Extremamente pé no chão nunca realizo nada que eu não tenha planejado, estudado e que esteja dentro de minhas possibilidades e assim o racional sempre impera diante do emocional mostrado no afastamento no campo dos elementos.

Sempre vejo a dor do outro e para canalizar esta necessidade de ajudar me propus a ser terapeuta para que eu pudesse ver a dor do outro do meu lugar não violando leis naturais e impedindo que a presunção de fornecer a receita e a bula para resolver seus problemas.

Ter um olhar de mais humildade para o outro e não como salvadora e mulher maravilha.

O boneco azul é o masculino disposição que trás de pacificar, são pessoas que tem muita facilidade de servir, sempre como foco em pacificar, fazem tudo para que haja paz, elas carregam sempre uma mensagem de altruísmo, de compaixão, de empatia, são pessoas que sempre sorriem, sempre tem um sorriso.

Que sempre sorrir, mesmo quando está triste.

Eu novamente!

As pessoas que convivem comigo sempre dizem que nunca me viram triste. Realmente busco sempre estar feliz, mas o distanciamento dos elementos mostra um padrão de comportamento presente em mim: o controle.

Para mim tudo tem tempo de começar e de terminar até a tristeza e a dor.

Assim todas as vezes que me vejo em situações de tristeza, sem motivo aparente, busco sempre ajuda de alguém que confio muito ou de um profissional que me faça ver o outro lado da situação.

Mas a exclusão sentida pelo azul se manifesta num sentimento de orfandade, de não ser visto e em relação ao meu sistema, eu sempre faço o movimento de ir até eles e nunca o contrário.

Isto me deixa cansada e com uma sensação de mendigar atenção.

Se eu não for não recebo um telefone ou mensagem de:

Como você está?

E me sinto órfão de família, mas logo penso: Eu tenho muito amor para doar e tem muita gente querendo amor.

E logo levanto a cabeça e sacudo a poeira.

O feminino no branco, inocência, pureza, transcendência, ainda espera o que não se tornou concreto.

Que algo precisa ser acessado, perder a inocência, que tenha coragem.

Bingo novamente!

A necessidade de ser vista e ter aprovação do outro está presente em mim. Sempre esperei o reconhecimento das pessoas e principalmente do meu sistema de origem e nunca tinha olhado para isto desta forma antes das constelações.

A constelação foi meu comprimido de coragem para ver o sentimento de orfandade que habita em mim.

Sempre vive na inocência de ter um sistema unido e me fiz mediadora de conflitos.

Oh!

Doce utopia quando se vive num sistema que tem como característica de destino os conflitos e atritos.

O masculino deitado me gerou uma sensação de que ele não é necessário.

Olhando para esta constelação me sinto um robô que segue com controle e um manual de ação.

Sou como um robô que busca controlar tudo.

A pureza do branco traz dentro de mim o desejo de sempre olhar o outro lado da moeda e pensar:

O que levou esta pessoa agir assim?

O que tem para dizer diante desta situação e que não diz com palavras?

A empatia do azul e amarelo me colocar no lugar do outro e de passar por cima de muitas situações de julgamentos, críticas excessivas das pessoas comigo e sempre pensando:

É o jeito dele, uma necessidade dele e não minha.

Mas vejo que com esta atitude eu permito que o outro jogue em cima de mim seu corpo de dor e geram em mim um corpo de dor através de falas que machucam meu coração, atitudes que me colocam numa posição inferior.

E é preciso coragem para enfrentar a orfandade e dizer um basta para esta estranha maneira de para ter o outro como companhia eu preciso aceitar o jeito dele.

Coragem! Coragem!

Enquanto escrevia o masculino se aproximou do feminino e eu tive uma sensação de como é bom olhar para a conexão.

Se uniram pelos pés.

E me deu uma sensação de leveza de que a união dos dois é possível e gera força, mas minha passividade em permanecer no mesmo lugar e de não fazer o movimento de aproximação me gerou perguntas:

  • Por que não vou ao encontro do seu masculino e do feminino?
  • O que te impede?
  • O que promove esta desconexão do Eu com o masculino e feminino?
  • A Constelação foi um espelho mágico!
  • Espelho, espelho meu.
  • Diga-me quem sou?

 

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