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DEVO AJUDAR SEMPRE AS PESSOAS?

DEVO AJUDAR SEMPRE AS PESSOAS?
Mariele Wanderlene Vieira Cequinel
mai. 20 - 3 min de leitura
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Eu sempre pensei que devia ajudar a todos e quando não o fazia ficava com a consciência pesada, me sentindo mal, mesmo quando eu não tinha possibilidades.

Com os saberes sistêmicos aprendi que a nossa ajuda deve ser humilde, não ter expectivas, não sentir dó, porque o semelhante que me pede ajuda deve ser visto por mim como igual e não como menos, é um ser que tem uma missão e devo respeitá-lo, para que a ajuda tenha sucesso.

Devemos dar ajuda somente se a pessoa pedir ajuda, para não interferir na vida do outro, não tirar a oportunidade da pessoa de carregar ou fazer algo que ela tem que fazer, devemos respeitar o destino de cada um. Ajudar se tivermos condições para ajudar, porque não se dá o que não se tem e não se pede além do que se precisa.

O ato de ajudar sempre deve estar a serviço da manutenção da vida, da evolução, sem nos esquecermos de encobrir ou negar as circunstâncias, o contexto envolvido interno e externo.

Pensando no ato de ajudar me veio a história do casulo e da borboleta.  E foi assim: um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, enquanto ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais.

O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu pequeno corpo estava murcho e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as asas, de forma que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.

História tirada do site abaixo:

https://www.construirnoticias.com.br/a-licao-da-borboleta/#:~:text=O%20que%20o%20homem%2C%20em,uma%20vez%20que%20estivesse%20livre

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