Dinheiro é mãe e tempo é pai.
Essa relação é um tanto curiosa, tendo em vista que recebemos a vida através da união dos nossos pais, genitores e que ao longo da vida percebemos que muito da nossa rotina adulta se desenvolve entre ter tempo e dinheiro para desfrutar do tempo e tempo para desfrutar do dinheiro, eis a grande questão.
Esse módulo me fez repensar sobre exercer um propósito de vida através de um ofício que te remunere.
Há tempos venho estudando sobre autoconhecimento e recentemente li um livro chamado propósito: a coragem de ser quem somos, de Sri Prem Baba que me chamou muito a atenção.
Assistir a esse módulo me fez recordar alguns dos ensinamentos do livro, os quais vão ao encontro do que fora dito pela querida professora, especialmente em relação a seguinte frase:
- Ou você ama o que faz ou você deve procurar algo que ame para fazer, pois é preciso dar sentido à vida.
Muitas pessoas estão mais preocupadas em sobreviver que em viver e quando digo isso não me refiro apenas às pessoas de poucos recursos, pois essas sabemos que sobreviver é muito mais difícil.
Mas daquelas que têm acesso a uma condição de vida digna e mesmo assim estão frustradas, decepcionadas, amarradas em empregos falidos com medo de serem o que te fato gostariam de ser.
Falo isso por experiência própria.
Sou advogada e nos últimos anos exerci a profissão sem sentido algum, apenas para sobreviver; depois de muito relutar com o meu propósito de vida.
Fiz um curso de barras de access, estou cursando essa formação e então encontrei um sentido para a existência e, quem sabe, para a própria advocacia.
Em outras palavras, tudo passou a ser muito mais leve.
Com relação ao dinheiro, muitas crenças foram sustentadas por diversas e diversas gerações e hoje muitos de nós sofremos com isso.
Antes nossos antepassados tinham tempo, mas nem sempre muito dinheiro; hoje em dia temos dinheiro, mas nem sempre muito tempo.
A relação entre essas duas premissas ainda me instiga, mas o fato é que precisamos ressignificar a relação com o dinheiro e com o tempo; em verdade, precisamos ressignificar nossa relação com nossos pais.
Hoje, principalmente depois de estudar sobre energia e sobre as constelações sistêmicas, percebo que o assunto é ainda mais profundo e demanda um esforço daqueles que têm o conhecimento sobre a chave da mudança.
Diante de tantas gerações aprisionadas em crenças limitantes e reféns de uma vida árdua, cabe a cada um de nós nos aprofundarmos em nós mesmos.
No nosso vínculo familiar, no perdão e na compreensão para seguirmos em frente livres das amarras de nossos antepassados.