Como é bom quando descobrimos que nossa intuição tem fundamento e nos traz bons resultados!
Aos poucos em minha vida, algo me dizia que tudo tinha um fundamento "além do aparente", eu não sabia explicar e iniciei uma busca sem saber, buscando por respostas sem saber as perguntas.
Passei pela psicologia, pela naturoterapia, pela psicossomática, metafísica, medicina tradicional chinesa, religiões, conheci um pouco da filosofia indiana, etc., passeei um pouquinho e pude absorver e obter muitos bons resultados.
No inicio foi por paixão ao ser humano, o seu desenvolvimento, evolução, sua psiquê. Aos poucos uns sintomas começaram aparecer e foram eles que me impulsionaram a seguir pela busca do entendimento do que se passava comigo. Descobri muitas coisas e apliquei as mudanças que me eram possíveis.
Obtive melhora, mas estava ainda muito limitada e continuei até que a Constelação apareceu como um presente divino.
Tive acesso a várias informações sobre fibromialgia - eu havia sido diagnosticada com isso.
Faz todo sentido o significado metafísico e padrão psicológico desta síndrome. Sentimentos de culpa, raiva, medo, perfeccionismo e falta de flexibilidade.
Minha mãe também foi diagnosticada com isso após alguns anos, assim como minhas tias, irmãs dela. Por quê a família toda?
Notei que o sintoma me dizia:
PARE! Chega, não aguento mais! Meu corpo estava exausto e não tinha mais forças para nada, era como um grito, um grito que vinha da alma... as dores eram insuportáveis e eternas...
Eu tinha que parar e olhar para mim mesma, parar de servir o outro sem limites, ser flexível comigo mesma, buscar meu propósito, minha missão. Deixar de querer ser perfeita para agradar quem me cobrava.
Eu tive muitas respostas e bons resultados com a aceitação e autoconhecimento sobre meu padrão psicológico e emocional. Mas algo faltava, a matemática não fechava e os resquícios presentes não me davam sossego. A busca continuou e encontrei na Constelação as respostas.
Com o livro A verdade sobre o sofrimento humano uma luz se acendeu no final do túnel, aquele sentimento de que tem mais alguma coisa cessou.
As doenças crônicas mostram dinâmicas de exclusão, de violação de ordem e desequilíbrio entre dar e receber. Doenças crônicas revelam a rebeldia por vezes no âmbito pessoal e transgeracional... (P.127)
Tudo isso é visível agora na minha vida, na vida da mamãe, das suas irmãs e da vovó. Quem me cobrava era o meu sistema!
Nosso sistema é de muitos emaranhados, e busco desfazer os que me são permitidos, trazendo de volta os excluídos, devolvendo o lugar de direito a quem o tem, retribuindo e reparando erros com os abençoados movimentos de cura: concordar, pedir perdão, sentir muito de coração e agradecer.
Como já relatei, as mudanças em nossas vidas são visíveis a olhos nus.
Como bem disse nossa amada Olinda:
Não carregamos o sintoma porque queremos, é porque o sistema impõe, mas a cura é opção.
Gratidão!