Neste módulo constatei que se deixar a vida me levar, as consequências podem ser severas. Os sintomas são como anjos nos avisando que temos que parar olhar para o além do aparente.
Senti em mim as consequências do que ocorre quando deixamos de nos olhar, deixamos de nos respeitar, de nos ouvir, levando a vida de forma "deixar a vida nos levar" quando estamos desconectados com o nosso "eu".
Mais ou menos no ano de 2000, 2001, tive uma grande crise de ansiedade e depressão. Sofri muito nesta época, mas como nada é por acaso e tudo vem para o nosso bem, foi exatamente nessa fase que comecei a despertar para algo profundo que nem eu mesma sabia. Acabei buscando solução comigo mesma e com Deus, lendo livros de auto ajuda, porque os médicos eu sentia que não podiam me ajudar.
Acabei que por acaso ou não, fui parar na Espanha. Na época vivi por lá um tempo e sumiu a depressão. Até que comecei a ter alguns índices de ansiedade quando senti que era hora de regressar e não tomava a decisão.
Agora que entendo que aquele sofrimento não era só meu, era também de todo meu sistema.
Combater a causa faz desaparecer os efeitos. Quanto menor o sofrimento, menor as mudanças que têm de ser feitas. Quanto maior o sofrimento, maiores as mudanças a fazer.
Doenças crônicas não matam, mas atrapalham e elas começaram ao menos duas gerações antes da nossa.
Hoje tenho algumas dores no corpo e nos pés. Estudando os saberes sistêmicos, percebi que meu avô tinha muitas dores nos pés que até lhe impediram de andar já mais velhinho.
Continuo fazendo as terapias, sabendo mais e me aprofundando.
Cada vez que temos um sintoma devemos nos fazer essas três perguntas:
- Estou feliz com quem estou?
- Estou feliz onde estou?
- Estou feliz com o que estou fazendo?
#mod04#conclusão