Querida mestra Olinda.
Estou atendendo um casal que estão vivendo um momento difícil, são casados há mais de sete anos, tem um lindo filho de oito meses.
A esposa descobriu que seu esposo é viciado em pornografias, ela sempre soube disso, mas agora ela viu que chegou ao estremo ele busca tudo que se possa imaginar, vídeo, sites, grupos, meninas de programas, enfim ele paga para ter acesso a muitas coisas.
Com tudo isso estão desestruturados, ela não sabe o que fazer, ele não consegue parar.
Ele faz uso de medicamentos já e acompanhamento com psiquiatra.
Mestra qual é a dinâmica dessa situação, o que posso fazer para ajudá-los?
Grata!
Estimada aluna!
a dor de não pertencer é a maior dor.
Quem busca pornografia busca encontrar uma memória nunca experienciada de amor, aceitação. É um trauma estabelecido nos primeiros tempos de vida, desde a concepção até as dezesseis semanas de vida intrauterina, quando é vivenciada a rejeição:
- nossa! grávida agora?
- poxa! mais um filho?!
- eu não te falei que não queria um filho?
- eu não te falei que não queria engravidar?
Quando não se sente bem vindo, busca-se a inclusão por meio de experiências que faça ter a ilusão de que aquela dor não existe mais, que agora tudo está bem.
A pornografia é a busca da permissão para existir de modo muito, muito regressivo, quando se é corpo apenas totalmente vinculado aos genitais, aos hormônios sexuais.
Esta é a dinâmica sistêmica desta situação.
O que fazer para ajudar?
Massagem Reparentalizadora Sistêmica e Renascimento Sistêmico. Porque a cura está em recuperar uma memória de amor, de ser bem vindo, amado. De poder habitar este corpo físico com alegria e prazer. Prazer que vai além do prazer erógeno, uma alegria de viver, de estar na matéria.