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Eis que surge o fio da meada

Juliana Menuzzo Lauandos
mar. 22 - 3 min de leitura
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Quando conversei com a cliente S. (a inicial é para preservá-la), percebi que ela iniciava o lindo movimento de olhar para si. Sempre cuidou muito dos outros e agora chegava o seu momento. 

Ao me dizer que seu pai tem Alzheimer, logo me lembrei dos ensinamentos da mestra Olinda: trata-se de um sintoma que olha para grandes traumas, como violências e suicídios. A informação ficou registrada em meu coração. 

Outra fala da cliente que me tocou foi “não consigo olhar para frente”. Como nos diz a mestra “se algo não vai para frente, olhe para trás”. Percebi que havia muitos aspectos da história da cliente e do sistema dela que não foram vistos, incluídos e honrados. Ela parecia sobrecarregada. 

Logo que comecei a meditação, o meu microfone ficou bem baixinho. O campo estava informando a existência de segredos. 

Durante a constelação, surgiu um representante muito importante: o irmão da cliente, que havia falecido de forma triste devido à dependência química. A informação da causa do falecimento apareceu apenas na constelação. Foi fundamental, pois sabemos que, quando um dos filhos demanda mais atenção dos pais, os outros podem se sentir preteridos.

O representante do irmão da cliente mostrou que só ele via todo o sofrimento dos antepassados: guerras, torturas, traumas e violências que viveram. O sintoma dele - dependência química - olhava para essas intensas dores ancestrais. O emaranhamento foi se desfazendo na medida em que os antepassados foram vistos, incluídos e honrados. 

A culpa da mãe em relação ao irmão falecido também foi se dissolvendo. O perdão e o autoperdão apareceram. 

Os segredos foram vistos e respeitados por não se revelarem. Foram se acalmando. 

Os homens do sistema também precisaram ser incluídos. O pai foi ganhando mais força. Foi honrado e respeitado enquanto maior que a filha.  

A representante do Eu precisou voltar para o colo de sua mamãe e até para a barriga dela. Foi bonito de ver. Havia muito amor envolvido. Ela renasceu. 

Quando o irmão e o Eu trocaram frases curadoras, o Eu pôde perceber que estava na vida. O irmão é que havia deixado este plano.

Havia vários emaranhamentos de trás e algo mais recente importante: a relação com o irmão. 

Ao final, a profissão ficou mais evidente e dançou durante a música. Assim, o Eu conseguiu olhar para a frente e para a profissão. Estava mais leve. 

 

Como diz a mestra: 

“Tempo é mãe

Dinheiro é pai 

Profissão é mãe

Trabalho é pai”

 

Muita Gratidão!


 

Obs.: a publicação do texto foi autorizada pela cliente. 

 

 

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