Os Sistemas familiares são diferentes, nem piores nem melhores que os outros.
Cada um parte do princípio de uma singularidade própria, da sua forma de amar, de ter empatia e compaixão. Assim também são as dores desses sistemas, dores exclusivas, que demandam emaranhamentos e lealdades refletidas de gerações em gerações.
Cada pessoa possui o seu lugar de ordem nesse sistema e assim como elos, as partes vão se agrupando, encaixando e dando sequência a vida e aos destinos familiares. Quando cada elo do sistema ocupa o seu lugar de origem, o sistema fica organizado e a vida pode fluir com leveza. Fora do lugar os elos se emaranham tirando a fluidez e interrompendo o fluxo divino.
O amor necessita mesmo de uma ordem para fluir, porque a desordem ocasiona dores, rompimentos e até mesmo interrompe partes de histórias, dentro dessa desorganização desenfreada o amor pede lugar, o amor grita através de histórias. É assim que cegamente pessoas e pessoas tentam resolver a desordem de todo um sistema.
O Fluxo divino pede passagem a cada geração, duas vidas dizem sim a uma outra vida. O feminino concebe como um grande portal divino a formação de uma nova geração, de dois sistemas que se unem.
A nova geração que precisou dessa configuração familiar para desenvolver o que precisa na terra. É tudo perfeitamente ajustado, até que a nova geração decide olhar cegamente para atrás.
O amor, a saúde e abundancia estão disponíveis para todos.
Somos fontes da criação. Até que rompemos o fluxo e por amor, paramos, estagnamos.
Quando a consciência chegar, podemos olhar com sabedoria para o que aconteceu lá atrás, enxergar e ocupar o nosso lugar de ordem, para que os elos possam seguir no fluxo do equilíbrio, da harmonia e da paz.
O amor sempre pede passagem.