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ENXERGANDO "ALÉM DO APARENTE" - ELES E EU

ENXERGANDO "ALÉM DO APARENTE" - ELES E EU
Alessandra Correia
abr. 28 - 5 min de leitura
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Vamos lá para conclusão do módulo 3.

Bem, para primeira narrativa, preciso mencionar sobre a vida conjugal dos meus pais.

Eu, de fato, pouco sei. Pergunto para minha mãe, mas percebo que minhas curiosidades e questionamentos, causam um pouco de desconforto nela. Sendo assim, respeito.

Dentro dos poucos retornos que obtenho, idealizo uma cena aqui outra lá, e monto meu cenário mais bonito.

Há alguns anos...

Minha mãe era muito jovem, 15 anos aproximadamente, trabalhava no comércio do meu pai. Ele era muito mais velho, seus trinta e muitas coisas.
Ele não só deu o trabalho e a ajudou, como se encantou com sua beleza de menina e sua força de guerreira da mata.
Minha mãe tinha o cabelo preto, lindo, liso, até na cintura. E meu pai a chamava de índia.
Eles se apaixonaram, e foi um Amor proibido, um Amor de segredo, que depois de algum tempo, não houve mais como esconder.

Apesar de tanto Amor, como tudo na Vida, foi chegada a hora de apresentar a responsabilidade por ter seguido a emoção, esquecendo a razão. E, como era de se esperar, a razão se apresentou e cobrou seu pertencimento e a ordem na história.

As dores começaram surgir, as promessas não cumpridas, as expectativas não correspondidas, e então, rompeu-se o véu da ilusão. Contudo, anos se passaram, e não eram mais somente os apaixonados (o homem comprometido que se encantou por uma linda jovem camponesa, que acabara de chegar da roça – precisando trabalhar, para ajudar os pais e irmãos menores), agora eram as promessas e seus filhos.

Bem, vocês já podem imaginar que essa história não teve um final feliz.
Eles se separaram!

Minha mãe foi embora do interior, para morar com a irmã no Rio de Janeiro, e logo que conseguiu um trabalho, alugou uma casa para viver comigo e meu irmão.

Ele, meu irmão, tinha 4 anos e eu, um bebe fofinho, com apenas 7 meses.
Tenho poucas lembranças de infância, e as que trago, lembro do meu pai até os 5 anos de idade.

A próxima narrativa, é sobre a infância dos meus pais.

Confesso que não tenho muitos detalhes, mas o que sei será revelado com muito amor e respeito.

Minha mãe fala que não teve infância, que logo que se entendeu como “gente”, foi ajudar meu avô na roça, e ela tinha seus 9 anos de idade. E não se recorda de antes.

Meu Pai, eu, infelizmente, nada sei. Até hoje busco informações sobre ele.

Descobri em 2018, quando dei entrada no “reconhecimento de paternidade”, os nomes dos meus avós. E as informações vieram através do seu atestado de óbito.
O caso ainda não teve um desfecho. A Lei pública é um pouco lenta.

Minhas esperanças de mais informações e meu direito de ter o nome do meu pai nos meus documentos, é de se resolver até o final deste ano.

Agora sou Valente e tenho: Esperança e Fé!

Então eu, me dou conta de que:

Muitas coisas ocorreram na minha vida, digo, escolhas equivocadas, não tão assertivas, por honrar meus pais (inconscientemente).

“Antes da Felicidade, o Amor aos Pais!”

Hoje compreendo o porque do segundo relacionamento da minha mãe, que refletiu muito sobre mim e meu irmão.

Ainda éramos muito crianças quando fomos morar com meu padrasto. Nossa educação foi muito dura. Haviam muitas brigas, sempre via minha mãe chorar. Ele jogava na nossa cara que sustentava a gente. Entretanto, fez minha mãe sair do trabalho, pois dizia que lugar de mulher era dentro de casa cuidando do lar.

Havia muito abuso de autoridade. Foi uma infância de medo, com desejo forte de crescer e sair de casa. Porém, eu queria levar minha mãe. Dar uma vida mais tranquila e feliz para ela.

O tempo passou, a Vida adulta chegou, e com ela as inseguranças e medo de ir para vida. A falta de confiança nas pessoas, reflexo da falta de confiança em mim. O medo de perder algo que não sabia o que era. Os relacionamentos, abusivos.A traição no meu primeiro e segundo casamento. Ou seja:

Vivi uma “Disney” itinerante, personalizada, claro! Com trem fantasma, montanha russa – tipo aquelas que você fica de cabeça para baixo horas, porque o carrinho resolveu dar uma “travadinha”.

Olhando “Além do Aparente” eu vejo muitas dores do meu sistema que honrei até aqui, assim como, também muitas lágrimas e sofrimento da minha criança interior.

A busca para me transformar e parar de sofrer teve início em 2007, quando decidi remover as lentes da ignorância e buscar o autoconhecimento. Naquele momento senti necessidade de acender um holofote dentro de mim para enxergar tudo que precisava ser transformado.
De lá para cá, me encanto cada dia mais com tanto aprendizado, conhecimento, autoconhecimento, curas e milagres, que chegam a mim através de cursos, vivências em grupo, terapias, livros e o universo digital.

A constelação sistêmica entrou na minha vida em 2013. E desde então, tenho como filosofia de Vida. Tenho muita gratidão por tudo que vivi até aqui! Senti muita empatia pelo módulo 3.

Aqui termino meu resumo e quero agradecer à Olinda Guedes e toda Equipe da Escola Real.

Sou muito grata!

Beijos e Abraços de Luz.

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