Nas constelações nós necessitamos compreender que tudo nos move, é muito simples, o que move é o amor, um desejo profundo de viver em um estado de amor, que ninguém fique excluído, fique para trás, esteja ameaçado, inseguro, passe fome ou pereça, são estes sentimentos que movem todos nós o tempo todo.
Todos temos uma ânsia de paz, segurança de nos sentirmos amados, de encontrar a nossa casa e entre nós há esses desejos vitais e essenciais.
Surge o que nos separa, o nosso corpo de dor então nós observamos isso todo o tempo. Nós queremos os nossos pais, voltar para casa, então surge a angústia e a ansiedade.
Quando somos obrigados a voltar para casa ou ficar em casa este corpo de dor emerge, ele fica totalmente exposto e o vivente encontro o seu próprio vazio, encontro o lar vazio encontro a orfandade.
Onde estão os pais?
Então surge a dor, o desespero porque muitos têm apenas genitores a várias gerações então muitos experimentam depressão, porque em outras circunstâncias, quando não é preciso ficar em casa, quando não há perigo de exposição este corpo de dor fica escondido.
A pessoa vai às compras em busca do pai, vai a ambientes de entretenimento encontrar sua criança interior, vai a restaurantes em busca da mãe.
E o simples fato de se movimentar alivia a dor interna, o movimentar-se remete a uma memória primária de liberdade, autonomia que o bebê experimenta logo nos 1º meses.
Por volta de 3 a 5 meses os bebês já se mexem no berço, na cama.
Isso é uma memória primária de se sentir capaz de se proteger, se defender, tanto é que as pessoas relatam isso espontaneamente.
Quando estamos nervosos nos mexemos e nos movimentamos de um lado para outro.
Outros relatam coisas do tipo: me sinto bem quando caminho, quando limpo a casa, para mim é uma terapia.
Isso na verdade é constelatório.
Portanto estamos vivendo uma época de uma grande noite escura coletiva, um vírus, movimento da natureza acordou uma grande noite escura.
Esta noite escura coletiva atua sobre todos nós mostra como estamos em relação aos nossos pais, a casa e ao amor.
Este momento que vivemos nos coloca totalmente diante de como está o amor em nós.
De como estão as nossas memórias em relação aos nossos pais, casa, aos perigos, a natureza e os irmãos.
Enquanto adultos, estudantes devemos ter empatia e poder cuidar das memórias arquetípicas que carregamos de orfandade.
Ela demonstra pela quantidade de pessoas que sentem angústia, falta de mãe, ansiedade, falta de pai, síndrome do pânico falta dos dois, depressão ter que ser mãe da mãe, ser grande quando ainda é pequeno (inversão de ordem), desespero, quantos que vieram antes de nós, quantos tiveram que fugir de casa porque foi invadida pelo perpetrador, quantos tiveram que voltar para casa para sobreviver, a casa se torna um lugar de angústia, quantos saíram de casa para poder comer.
Ficaram escondidos em casa com medo, fome, tudo para enfrentar o inimigo.
As casas infelizmente não são âncoras positivas para muitas pessoas, casa não é santuário, pai não é proteção, mãe não é acalanto, portanto na época atual todos precisamos nos colocar à disposição para ajudar nossos irmãos, porque realmente estamos em uma batalha que não há inimigo, somente perigo (vírus).
Onde o único movimento possível, necessário é concordar, obedecer.
A paz vem da mãe, feminino e nós como poetas, religiosos sabemos o quão necessário foi Maria.
O único movimento necessário nessa grande situação coletiva é o amor de mãe, enquanto o grande arquétipo de mãe é a mãe natureza.
Por exemplo: como demonstramos que amamos a mãe?
Por meio da obediência, ouvindo os conselhos, nos inclinando perante ela e ajudando nosso cliente, irmão e familiares a perceber que não estão mais sozinhos, que todo trauma já cessou, apesar do perigo, a obediência, a humildade, disciplina, dedicação e o amor pode nos salvar.
Como vamos fazer isso?
Fazendo isso de verdade.
Colocando em prática.
No início da pandemia houve alguns movimentos de jovens, pessoas comuns que colocaram nas suas redes sociais panfletos com mensagens de solidariedade às pessoas que necessitavam de ajuda naquele momento.
Alguns colocaram seus telefones e número do apartamento e escreviam: caso precisem de ajuda fico à disposição.
Solidariedade constelatória.
Eu vejo você.
Você não está sozinho.
Quando as pessoas ficam com medo e o corpo de dor traz isso à tona os vírus mesmo os conhecidos por nós (gripe, por exemplo) podem fazer com que adoecemos.
Quando estamos inseguros, tristes, angustiados o nosso sistema imunológico fica fragilizado, disfuncional, muitas vezes em vez de nos proteger, nós atacam, as alergias entram em conflito vindo as doenças virais.
O corpo é sábio.
Então para fortalecer o sistema imunológico nós ingerimos vitaminas porque os nutrientes ajudam nosso sistema imunológico.
É comum pessoas quando estão em processo de conflito no relacionamento apresentam déficit de vitaminas D e C.
Quando vivem em relacionamentos com filhos ou cônjuges com alta demanda energética é comum ter anemia.
Os pesquisadores falam que o ácido fólico 5 mm é fundamental para a recuperação em qualquer idade, principalmente os idosos.