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ESPAÇO TERAPÊUTICO

ESPAÇO TERAPÊUTICO
Sandy Duwe dos Santos
abr. 2 - 3 min de leitura
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No curso do Master, a querida mestra Olinda Guedes, ensina através da escola de terapeutas a como organizar o espaço terapêutico e como tratar o cliente.

O primeiro passo é o terapeuta ter paz no coração e a importância do terapeuta também fazer terapia.

Em relação ao cliente, é necessário muita hospitalidade, respeito, amor, empatia, cordialidade e simplicidade. Sempre recebê-lo com alegria, oferecendo um chá ou água aromatizada, etc. Afinal, receber bem o cliente eleva de 20 a 30% o sucesso no processo terapêutico.

Incrível não?

Depois desta dica, sempre levo algo para entregar ao meu cliente no final da  sessão: seja um bolo quentinho, um pão de queijo, pão de mel, etc. Esses pequenos detalhes têm surtido efeitos positivos e tantas vantagens, tanto para mim como para os clientes.

É preciso pensar que nem todas as pessoas no mundo receberam de seus pais e familiares algo tão simples como um bolo quentinho com carinho especial. Vejo na prática como isso completa no coração do cliente, afinal, a cura interior tem mais a ver com uma escuta amorosa, uma conversa, uma poesia e com um pequeno gesto de amor do que um ambiente formal.

Durante a sessão também é preciso compreender qual o objetivo do cliente com o tratamento que ele está buscando para que seja possível alcançar o propósito. Por este motivo, todo assunto que o cliente traz é de proveito, é o terapeuta que vai incluir o tema no meio do assunto, vai lembrar das atitudes que o cliente deve ter, mantendo a conversa focada em resultados.

É um momento filosófico: meditar, ouvir e ser ouvido. Muitas vezes um pensamento poético, uma metáfora trazem mais insights do que um pensamento objetivo.

Após a conversa é muito importante passar exercícios e tarefas que vão de encontro ao mapa de mundo dele. Os exercícios existem para ajudá-lo a alcançar o resultado que ele quer.

Por exemplo: Fechar os olhos e imaginar fazendo esse exercício como uma ponte ao futuro, por 2 a 3 minutos: O que ele está alcançando, realizando em suas ações no dia a dia (novos comportamentos e atitudes diários). 

Imaginando as pessoas ao seu redor, por exemplo: quer emagrecer ( vai comprar uma fruta e verduras e colocar na cesta na mesa), os efeitos disso na vida do cliente e nas pessoas ao seu redor e se ele tiver problema de imaginar, o terapeuta pode pedir para ele escrever de que maneira   implementará essas atitudes no seu cotidiano.

E como o terapeuta faz para saber se o que entregou na sessão foi  o suficiente? Compreendendo que todo cliente deve sair da sessão com a vontade de levar a vida a sério e sentir-se mais feliz.

É claro que não podemos pensar somente no trabalho remunerado, é importante que o terapeuta e outros profissionais invistam em atividades na comunidade de maneira não remunerada, seja através de palestras, movimentos, ações, etc. 

Como diz a nossa mestra: A prática é o melhor cartão de visita!

Gostaria de terminar essa breve conclusão de módulo com um questionamento feito pela nossa professora Olinda:

Se você pode ser uma pessoa extraordinária, por que vai ser uma pessoa normal? O terapeuta é uma pessoa extraordinária que prega o que ensina!

 

Como você tem tratado a si, seus amigos, familiares e clientes?

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