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EU, TEMPO E DINHEIRO

EU, TEMPO E DINHEIRO
Adriana Gomes Jovita Campos
ago. 8 - 4 min de leitura
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Quando penso em minha relação com tempo e dinheiro recordo-me de diversas histórias vividas nesta vida.


Em cada fase essa relação com o tempo e dinheiro foi sendo modificada, melhorada; porém, a minha relação com tempo e dinheiro ainda é desconfortável.

Quando penso em tempo, agora, depois do módulo 05, sei que está associado a minha mãe, percebo que nunca encontrava tempo para fazer todas as coisas que planejava.


E me vem o pensamento: será que a minha relação com o tempo que era ruim ou será que a minha relação com as ideias e planejamento que eram?

Pois bem...

Sempre tenho inúmeras vontades e coloco muitas em práticas, mas nunca consegui estar em dia com tudo que desejava realizar.


Planejava colocar em dia a minha casa, estudos, pinturas, livros, escritas e nunca chegava no momento em que estava com tudo em dia. Sempre ficavam pendências.


Começava organizando as minhas pinturas. Decidia reformar meus vasos. Ia pintando, empolgada, e quando faltava pouco para terminar, encontrava outra prioridade.

E assim seguia.


Vivia um momento já pensando no próximo.


Também identificava uma dificuldade em terminar as coisas que começava. Identificava uma dificuldade com o fim. Um certo receio de acabar. Talvez medo.

Parei tudo e decidi constelar a minha relação com o tempo.

Percebi que sentia muita agonia e então vi que não era minha. Devolvi ao tempo essa agonia.


Eu me afastei um pouco do tempo porque eu estava dando pressa nele.

Pense!
Percebi que eu tinha necessidade de não depender de ninguém.

Fui criada ouvindo isso. E não queria depender nem da minha mãe. Mas nem percebia o quanto somos dependentes dos outros e das coisas.

Não vivemos só nesta vida.

E que existia uma diferença entre depender e entre partilhar a vida.


Eu acabava não olhando para minha mãe.

Não queria perder tempo, pois achava que ela não dava atenção às minhas questões ou que não entenderia minhas escolhas ou não compreenderia o que eu estivesse fazendo ou aprendendo.

Para não perder tempo eu nem falava à respeito nem tentava explicar para ela e a vida estava me tratando igual. 


A vida não estava me considerando. Não estava considerando a minha inteligência e sabedoria. Não estava me permitindo aparecer e ser vista. Não estava me percebendo.

Na constelação, minha filha Isabella estava atrás de mim querendo brincar. Então, a permiti . Saí da frente dela para me sentir melhor com o tempo e sem perceber, permiti que ela olhasse outros horizontes.

E permiti a minha pessoa "perder" tempo brincando e vivendo as fases dela.


Apareceu alguém em frente a minha mãe, deitada, mas não soube identificar.

Talvez tenha sido a minha avó materna.

Minha mãe estava bem grande.


Apareceu preguiça, cansaço e muito sono. Vontade de desistir no meio da constelação; mas dei seguimento até onde entendi ter completado.

No final, fiquei confortável e me permiti dormir.

 

Muita gratidão por esse momento.


Minha relação com o dinheiro é assim: dou conta de tudo que me proponho a comprar ou pagar, porém, o restante do dinheiro some. Desaparece e nunca sei onde gastei.


Não conseguia poupar muito.

Chegava um limite que começava a gastar parte do que juntei e ficava achando que nunca iria conseguir juntar mais que aquilo. 

Constelei.


Devolvi ao meu pai as crenças e vivências dele.
Devolvi à minha mãe às necessidades dela.
Eu me conectei ao dinheiro como fonte infinita, expansiva, abundante, grande. Aceitei, permiti o dinheiro em minha vida. E o vi como energia maior que eu.
Eu me conectei com minha missão de vida, com Buda, com as pedras ametista e hematita. 


Vi humildade, grande, alegre, transparente, conectada com o divino, rica, com muito ouro, próspera, leve e que tem função de doar, de expor. De dar o que tenho dentro.

Finalizei a constelação, mas ainda sinto que existem questões na minha mente.


Sigamos.

Um dia de cada vez.

Gratidão.

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