Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
Constelações SistêmicasVOLTAR

EU VEJO VOCÊ!

EU VEJO VOCÊ!
Fabiana Zappielo
jul. 22 - 3 min de leitura
000

Bert Hellinger foi ser sacerdote missionário na África do Sul, onde vivia o Povo Zulu que tinha por costume quando se encontravam um ao outro em um caminho dizer: ‘Olá, você está vivo?’ ‘Oh sim eu estou!’ – Este era o movimento do ‘eu vejo você’, ‘eu te percebo’.

Quão importante é este movimento!

Eu me lembro neste momento, que antes, quando eu tinha bastante convivência com amigos, quando não os via num certo período de tempo eu, mesmo sem conhecer sobre este fato do Povo Zulu, perguntava aos meus amigos: ‘Olha, você está vivo?’ – Interessante não é mesmo?.

Tem certas coisas, que mesmo que no consciente não observamos em nossa vida, as vemos desta forma, numa aula, ouvindo a professora contar sobre este costume de um povo africano, que este é um povo que faz parte, com toda certeza, da sua história, do seu sistema.

E como minha mãe diz, as canelinhas finas dela dizem que na sua família havia escravos, mesmo sem ela saber – é o inconsciente nos levando além do aparente.

Bem, ainda sobre o movimento do ‘eu vejo você’, quero relatar aqui, minha experiência, como uma mulher que sofreu por longos anos uma violência psicológica, gradativa, intensa e que ninguém percebia, ninguém via.

Talvez nem eu mesmo me percebesse dentro daquela situação. Porém num dado momento o movimento acontece, de dentro para fora, claro que por um insight no meio do caminho, mas ele acontece.

E a partir do momento que é visto, não tem como ‘desver’. Você também já deve ter passado por isto. Não é fácil, porém é necessário ver, tirar a venda dos nossos próprios olhos e enxergar com clareza o que nos causa dor, chegar na raiz do sintoma, ver além do aparente.

Tornar visível uma situação de dor nos faz perceber também a solução para esta situação e quando conduzidos por um bom constelador pelo caminho da cura, somos capazes de ver e perceber que podemos nos curar e seguir adiante.

Portanto, tire a venda dos seus olhos, veja e permita-se ser visto, percebido. Olhar para a dor também é um ato de amor, de cura, de libertação.

A partir do momento que eu me vi, me percebi dentro daquela situação que vivia, pude dar o primeiro passo e sair. É claro, este foi o primeiro passo, só o começo, porém somente foi possível de acontecer, porque, mesmo sem conhecer as constelações, naquele tempo, eu fiz em mim este movimento do ‘eu me vejo, eu vejo a minha dor, eu percebo o meu sofrimento’.

 

Eu te vejo!

 

Fabiana Zappielo

Participe do grupo Constelações Sistêmicas e receba novidades todas as semanas.


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você


    Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica

    Verifique as políticas de Privacidade e Termos de uso

    A Squid é uma empresa LWSA.
    Todos os direitos reservados.