O processo de cura começa quando nós tomamos consciência de que alguma área ou todas as áreas da vida não estão fluindo bem, você não se sente feliz, falta algo, a afetividade não é plena. É difícil identificar a fonte de onde vem a raiz do emaranhado. A nossa intuição sempre nos mostra o caminho a seguir, mas as vezes não conseguimos resolver sozinhos. Por fim chega um momento que tudo fica insustentável e é a hora que precisamos buscar ajuda de um profissional.
É assim que acontece com milhares de pessoas todos os dias e comigo também foi assim.
Comecei uma busca pelo conhecimento e aprendizado sobre mim, fiz terapias, constelações e depois comecei a estudar psicanálise e profissionalizar nessa área humanística. Aos poucos fui modificando, porque uma vez que a mente expande ela não para, e a jornada de cura começa, a esperança aumenta e você aprende a reconhecer o que é amar e ser amado; no meu caso descobri que não era muito amada, não conseguia sair da relação abusiva, vivia de migalhas e não enxergava isso, e fui cobrando um amor que a pessoa não tinha para dar.
Não acabou bem, passei pela noite escura da alma, algumas pessoas me estenderam a mão, nunca vou esquecer do amor delas. Outras pessoas também me “puxaram o tapete”, aprendi com elas que é preciso deixar ir o que te faz mal.
Aos poucos muitas questões foram sendo resolvidas no meu sistema familiar, mas ainda a muita tarefa a ser feita, vou avançando aos poucos com muita esperança de vencer os desafios. Descobri que meus problemas de afetividade estão no tema vínculo de amor interrompido de pai e mãe, orfandade do pai que faleceu e orfandade funcional da mãe viva, que vem de gerações passadas.
Um problema não resolvido vai afetando outras partes da vida.
Todas as áreas da vida, estão ligadas a relacionamentos afetivos, pois se essa afetividade for interrompida todas as outras áreas provavelmente vão sucumbir também.
É preciso constelar e amar e nunca perder a esperança da resolução e da cura.
#mod07