Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
Constelações SistêmicasVOLTAR

QUANDO OLHAMOS DE FRENTE VEM A CURA

QUANDO OLHAMOS DE FRENTE VEM A CURA
Marilza Czui
mar. 5 - 3 min de leitura
000

- Conclusão módulo seis.

Através da contação de histórias, arquétipos de personalidades e comportamentos vão encontrando um lugar na nossa mente.

Nos ajudam a verificar, de uma posição privilegiada e segura, outras alternativas para nossa própria história.

A professora Olinda  Guedes nos fala dos contos de fadas ,Super-heróis, cantigas que fazem parte da nossa infância, muitos deles estão  relacionado a um tema oculto no sistema Familiar, através dos personagens  identificamos o quanto estamos em lealdade e emaranhados no nosso Sistema, e que estamos o tempo todo trabalhando para que venha a cura.

 Um conto que  me vem  com muita energia e clareza a qual  meu  pai contava quando eu era  pequena sempre  antes de me por para dormir, assim ele contava;

-Era um vez um menino que foi deixado na floresta quando bebezinho ele foi cuidado pelos passarinhos  que lá vivia e o alimentava, cresceu sozinho e todas as noites chora chamando seu papai e sua mãe , cadê meu pai, cadê minha mãe, não tenho ninguém...

Em pesquisa encontrei existente várias versões um deles que é mais parecido e da Amazônia peruana:

No Peru, mais especificamente na Amazônia peruana, A mãe-da-lua é uma ave Conhecido também como urutau, urutau-comum, urutágua, urutágo, Kúa-kúa e Uruvati (nomes indígenas - Mato Grosso). É uma ave arraigada na mitologia dos povos indígenas , onde é conhecido como “Ayaymama”, pois seu canto também lembra uma criança exclamando “ai, ai, mama!”.

 A lenda peruana conta que um bebê foi abandonado por sua mãe na floresta para evitar que morresse por uma peste que já havia dizimado todo o povo. Ele então se transformou em uma ave, que todas as noites lamenta por sua mãe.

Poema

Quando as crianças brincam

E eu as ouço brincar,

Qualquer coisa em minha alma

Começa a se alegrar

E toda aquela infância

Que não tive me vem,

Numa onda de alegria

Que não foi de ninguém.

 Se quem fui é enigma,

E quem serei visão,

Quem sou ao menos sinta

Isto no meu coração.”

(Fernando Pessoa)

Hoje percebo o que estava por traz deste conto.

Meu pai ficou Órfã aos cinco anos de idade, meu avó ,e meus bisavôs também.

O vínculo de amor interrompido,

Um corpo de dor.

Hoje eu sei que este conto fazia parte das memórias do meu sistema.

 

  "O amor preenche o que a ordem abarca.
O amor é a água a ordem é o jarro.
A ordem ajunta, o amor flui.
Ordem e Amor atuam juntos.”

           Bert Hellinger

https://www.youtube.com/watch?v=zH6mAK9N7WU

                                                                     Ave mãe-da-lua

 

Participe do grupo Constelações Sistêmicas e receba novidades todas as semanas.


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você


    Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica

    Verifique as políticas de Privacidade e Termos de uso

    A Squid é uma empresa LWSA.
    Todos os direitos reservados.