AUTOR RUPERT SHELDRAKE, 2013
Este livro, até onde estudei, não foi recomendado, entretanto é uma das obras de Rupert Sheldrake, autor indicado para compreendermos os campos morfogenéticos. Eu particularmente me apaixonei.
. Qual a mensagem global que o autor deixou para você? Resuma em, no máximo, 4 linhas.
Através da ressonância mórfica ou campos mórficos, acontecimentos do passado podem influenciar nas coisas semelhantes no nosso presente que nos alcançam dentro do eixo do espaço e do tempo. Os campos também seriam responsáveis pela forma e a organização dos sistemas físicos. Quanto maior a frequência com que determinada forma ou campo ocorreu, maiores as chances de repetições de padrão no presente.
Gostaria de compartilhar minhas anotações sobre o livro e as correlações que fiz com as aulas que assisti do primeiro módulo deste curso. Minhas reflexões estão em negrito.
. A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.
1 – Em termos de genes, somos muito semelhantes a animais com formas muito distintas de nós, por exemplo, moscas-das-frutas.
Perante a natureza, temos os mesmo níveis de importância, ela inclui a todos, cada um em sua peculiaridade.
2 – Na epigenética, não há mudanças no código genético, porém na expressão genética. Características adquiridas ao longo da vida podem alterar a expressão de genes e consequentemente essas alterações serem herdadas pela prole dos progenitores.
3 – Sheldrake sugere que nossa memória não está armazenada no cérebro mas dependem da ressonância mórfica. Relata o experimento realizado com um polvo, em que se observou a permanência de hábitos de sobrevivência mesmo após partes do lobo vertical do cérebro destruídas. Ou seja, a memória está em toda parte e nenhum lugar específico.
Outro experimento concretizado foi com animais selvagens. Ensinavam algum comportamento a esses animais por algumas gerações, quando iriam ensinar animais da mesma espécie em outro local, percebiam que os animais levaram muito menos tempo de aprendizado do que os primeiros do experimento.
Será assim, uma das formas que temos acesso aos conteúdos que nossos antepassados vivenciaram?
4 – Um animal apenas age de modo instintivo porque outros animais ancestrais foram capazes de agir daquele determinado modo.
Sendo assim, quanto mais amor existir em um sistema, maiores as chances dos próximos se beneficiarem? Neste caso, inclusive os que pertencem a sistemas distintos poderiam se beneficiar?
5 – Existem estudos em que alguns seres vivos foram submetidos a modificação morfológica bem no início de suas vidas, percebeu-se que o ser conseguia se regenerar e seguir o fluxo da vida normalmente, mesmo que com certas alterações.
Isto remete a nossa capacidade de resiliência? Ou até a possibilidades de regeneração em situações em que sofremos danos ou algum de nossos antepassados sofreram danos? Seria a segunda lei sistêmica, princípio da Compensação?
6 – Como em todas as nossas células existem exatamente o mesmo código genético, se apenas o DNA definisse a forma, todas elas gerariam partes iguais. Entretanto, as células vão se diferenciando a medida que vão avançando os estágios do desenvolvimento (em órgãos, membros do corpo).
Sheldrake propõe que os padrões e estruturas que combinam as proteínas, células e tecidos derivam de forma não material de membros anteriores da mesma espécie. Isto é, campos mórficos anteriores atuando no presente.
Possibilidade de não reduzir os seres ao DNA.
7 – Outras possíveis atuações dos campos morfogenéticos, as estruturas químicas cristalinas (o mesmo vale para proteínas) utiliza o menor nível de energia para se manterem daquela forma, isso a física pode explicar. Porém, a mesma configuração poderia se organizar de outras 30 formas distintas com a mesma energia mínima da forma existente. O que poderia justificar a seleção específica seria a atuação dos campos.
Aos sistemas humanos, poderíamos compreender as diversidades que temos de atuação das leis sistêmicas nas famílias? Por exemplo, porque um filho em especial tem um sintoma repetido da mãe ao invés de outro filho?
8 – Quanto maior a repetição de alguma forma/característica no passado, maior as chances de se repetir no presente, ou seja, estruturas mais recentes tem menos preponderância que as antigas. Além disso, unidades mórficas, dos sistemas biológicos e químicos, quando em isolamento, funcionam de modo mais desordenado do que se estão dentro de suas unidades mórficas superiores. Por exemplo, o campo dos tecidos atua no campo das células, o campo das células atua no campo das organelas, o campo dos cristais atua no campo das moléculas, o de moléculas no campo dos átomos e assim por diante.
Aqui atuaria o princípio sistêmico da ordem? Hierarquia?
9 - Do ponto de vista da termodinâmica (lei da física), é possível prever as quantidades relativas de líquido e vapor, entretanto, não é possível prever a distribuição espacial, e em cada mudança de estado, teremos uma organização distinta. Os campos atuam em cada possibilidade distinta de atuação espacial.
10 – Lembrar que a atuação dos campos não é isolada, mas atua em conjunto com aspectos energéticos e químicos.
Por isso a importância de cuidar da alimentação, dos produtos que teremos contato, beber água, praticar atividades físicas. Efeitos físicos na matéria e no campo.
. Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu? (Qual tópico, qual ideia? - cite o capítulo, página e a ideia).
Passei a valorizar a importância do estudo das ciências biológicas e físicas para que possa ter maior compreensão da base do conteúdo sistêmico.
. O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?
Como os campos morfogenéticos não são atenuados com distâncias físicas e temporais, percebi a responsabilidade que tenho em cima daquilo que penso sobre outras pessoas, talvez não seja apenas o cuidado com o julgamento exposto, mas também aquele que não é dito em palavras.
. Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?
Compreender que a ressonância mórfica atuará de modo semelhante em indivíduos com composições genéticas iguais ou parecidas, os mais antigos nos mais novos. A forma dos organismos recebe influência de agentes ambientais, o que atua nos campos mórficos e ressoa nos futuros dos indivíduos.
Pesquisas citadas por Sheldrake (realizadas por outros pesquisadores) revelam que tratar ovos de moscas-das-frutas com éter, comprometiam a forma e nasciam moscas bitórax. Após dez gerações submetendo os ovos ao éter, passaram a não tratar mais ovos com éter, o ocorrido foi que ainda assim ocorreram nascimentos de moscas bitórax.
Este experimento corrobora a influência que fatores ambientais em gerações atuais podem ter em gerações posteriores.
Sendo assim, me comprometo a olhar carinhosamente para as ressonâncias mórficas de meus antepassados que ressoam em mim.
. Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?
Eu lhe diria: Rupert Sheldrake, suas pesquisa contribuem para a credibilidade de sua teor e me auxiliam a visualizar com maior clareza a atuação dos campos morfogenéticos
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