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A SIMETRIA OCULTA DO AMOR

A SIMETRIA  OCULTA DO AMOR
Edinalva Matos Leal
jul. 17 - 12 min de leitura
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DADOS DA LEITORA

Nome completo:  Edinalva Matos Leal

Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: A simetria oculta do amor

Autor: Bert Hellinger

Edição: 12ª                  Local de Publicação: São Paulo SP

Editora: cultrix             Ano: 2008

1. Qual a mensagem global que o autor deixou para você? Resuma em, no mínimo, 4 linhas.

A ordem oculta do amor traz revelações profundas sobre os limites da consciências e o que faz o amor fluir nos relacionamentos, demostrando como forças profundamente entrelaçadas no sistema familiar podem ser redirecionadas para cura, quando membros desse sistema são recolocados no devido lugar.

2. A partir do que você leu, elabore dicas para você criar excelência para sua vida.

Fenomenologia dos sistemas de relacionamento íntimo:

Culpa, inocência e os limites da consciência: além da consciência pessoal que (sabemos) sentimos, e da consciência sistêmica, que opera em nós imperceptivelmente, há uma terceira, que nos guia rumo à totalidade suprema.

Consciência pessoal e nossos sentimentos de culpa e inocência: em todos os relacionamentos, as necessidades fundamentais atuam umas sobre as outras de maneira complexa: necessidade de pertencer, isto é de vinculação;  necessidade de preservar o equilíbrio entre dar e receber; necessidade de segurança proporcionada pela convenção e possibilidades sociais, isto é a necessidade de ordem. Estas necessidades, limitam nosso relacionamento, mas também os tornam possíveis, pois tanto refletem quanto facilitam a necessidade humana fundamental de relacionamento íntimo com os outros.

Necessidades diferentes exigem comportamento diferentes: a necessidade de pertinência, o equilíbrio entre o dar e receber e convenção social trabalham juntas para preservar os grupos sociais a que pertencemos.

Como a consciência defende a vinculação no serviço da pertinência, a consciência reage a tudo que existe ou ameace nossos vínculos. A consciência defende nossa vinculação mas se sobrepõe às falsas crenças e superstições dos grupos a que pertencemos,  guiando-nos rumo a uma verdade superior.

Um padrão diferente para cada grupo: os únicos critérios utilizados para consciência a serviço da vinculação, são os valores do grupo a que pertencemos.

O que beneficia um relacionamento pode prejudicar outro. A sexualidade, por exemplo, preenche um relacionamento e viola outro.

A dependência fortalece a vinculação: a consciência liga-nos mas estreitamente ao grupo quando estamos mais impotentes e vulneráveis. São as crianças que brigam por causa dos pais e parentes, executam o que não planejaram, são castigadas pelo que não fizeram e assumem responsabilidades que não criaram.

A pertinência exige a exclusão dos que são diferentes: se a consciência, agindo a serviço da pertinência, liga-nos uns aos outros no grupo, também nos leva a excluir os que são diferentes e negar-lhes o direito de participação que reclamamos para nós.

A consciência e equilíbrio entre o dar e receber: os nossos relacionamentos, bem como nossas experiências de culpa e inocência, começam com o dar e o receber. Nós nos sentimos credores  quando damos,  e devedores quando recebemos. O equilíbrio entre o débito e o crédito  é a segunda dinâmica fundamental de culpa e inocência nos relacionamentos.

O equilíbrio entre o dar e receber quando a reciprocidade é impossível: em certos relacionamentos, a discrepância entre doador e recebedor é insuperável, entre pais e filhos ou entre professor e alunos, exemplo pais e professor são, basicamente, doadores ao passo que  filhos e alunos, recebedores. Os pais já foram filhos, os professores já foram alunos, eles encontram o equilíbrio entre dar e receber.

Demonstração de gratidão: expressar gratidão autêntica é outra maneira de as pessoas que recebem mais do que dão alcançarem o equilíbrio entre as duas ações.

A consciência a serviço da ordem social: a terceira exigência para o êxito no amor, em um relacionamento íntimo é a ordem. Em primeiro lugar, entendemos por ordem, conjunto de regras e convenções sociais que regem a vida comunitária de um grupo social. Todo relacionamento duradouro cria normas, regras, crenças e tabus que se tornam obrigatórios para seus membros.

A consciência sistêmica da totalidade suprema: trata-se de uma consciência sistêmica que prevalece sobre nossos relacionamentos, e não logramos perceber. Esta são as leis naturais ocultas que modelam e regem o comportamento dos sistemas de relações humanas. Elas constituem, em parte, as forças naturais da biologia e da evolução, as dinâmicas complexas que se manifestam na nossa intimidade; as forças da simetria oculta do amor que operam no interior da alma.

O homem e a mulher são a base da família: macho e fêmea formam uma união de parceiros que se definem e completam mutuamente. Um é aquilo que o outro necessita e cada qual necessita daquilo que o outro é, e para que o amor tenha êxito, precisamos dar o que somos e receber do parceiro aquilo de que necessitamos.

Respeito pelo desejo: se o desejo sexual de um dos parceiros não é correspondido, ele ou ela se vê numa posição frágil por que o outro tem o poder de rejeitar. Nessa dinâmica, o que deseja se mostra agradecido (como se recebesse sem dar) e o que cede ao desejo sente-se livre, talvez mesmo superior (como se sua doação não implicasse nenhum ganho).

 Amor entre parceiros: o amor entre parceiros exige renúncia ao nosso primeiro amor, o amor por nossos pais. A união bem sucedida exige o sacrifício e a substituição dos nossos antigos vínculos com os pais, do menino com a mãe, e da menina com o pai.

Vínculo entre parceiros: o vínculo entre parceiros exige que o homem deseje a mulher como mulher, e a mulher deseje o homem como homem.

Vinculo no segundo relacionamento: a segunda união não tem a mesma força e qualidade da primeira, nem isso é necessário.

O equilíbrio entre o dar e o receber: o amor floresce entre os parceiros quando ambos se equilibram mutuamente como dois pontos de balanças em que se colocam alternadamente objetos diferentes (com pesos iguais). O equilíbrio é ameaçado, quando o que é dado por amor e não é recebido com amor.

Perguntas e resposta sobre temas especiais: aborto - ambos os pais têm igual responsabilidade pelo aborto, assim como foram igualmente responsáveis pela gravidez, e nenhum pode incriminar o outro sem prejudicar a si mesmo ou ao relacionamento; inseminação artificial - não haverá problema algum se o sêmen for do marido, mas se for de outro, o relacionamento deles está ameaçado; casais homossexuais - toda pessoa é parte integrante dos sistemas de relacionamento a que pertence, e tem igual valor no funcionamento desses sistemas.

Pais e filhos: o amor entre pais e filhos, como em outros relacionamentos, é condicionado pela união, pelo dar e receber, pela divisão adequada de funções. A primeira ordem do amor entre pais e filhos é o fato de que os pais dão e os filhos recebem.

Dar e receber entre pais e filhos: tanto os pais quantos os filhos se sentem tentados a dar e a receber, o que prejudica o amor. Três padrões comuns de dar e receber, entre pais e filhos, são prejudicais para o amor: 

1. Os filhos se recusam a aceitar os pais como são.

2. Os pais tentam dar e os filhos não recebem, não tentam receber, o que é prejudicial.

3. Os pais tentam receber dos filhos, e os filhos tentam dar aos pais.

Se os pais dão o que é prejudicial ou os filhos o tomam, o amor é ferido.

A hierarquia entre pais e filhos: o amor flui imensamente quando todos os membros de um sistema familiar obedecem à hierarquia, como vimos a hierarquia familiar deve atender a três critérios; tempo, peso e função. Com respeito ao tempo, a hierarquia familiar vem de cima e do mais antigo até o mais novo.

Embaraços sistêmicos: quando os pais agem abertamente contra os melhores interesse de seus filhos, é de presumir que eles próprios estão embaraçados em alguma violação sistêmica das ordens do amor. Quando a dor do pais é cegamente equilibrada pela dor dos filhos, vai passando de pessoa para pessoa de geração para geração e não tem fim.

A consciência do grupo familiar: além de sermos filhos, parceiros e talvez pais, partilhamos em destinos comuns com relacionamentos mais distantes. O que quer que aconteça a um membro de nosso grupo familiar, para o bem ou o mal, nos afeta também e aos outros pois junto com nossa família, formamos uma associação cujo destino é comum.

Organização dos grupos familiares: como vimos, o amor floresce nos nossos relacionamentos quando o vínculo, o equilíbrio entre dar e receber, e a ordem são mantidos. Todos os membros, no sistema, tem igual direito à participação e nenhum pode negar ao outro o seu lugar.

O amor e a grande alma: além de nossos relacionamentos pessoais e dos sistemas sociais a que pertencemos, somos também membros de sistemas de relacionamentos mais abrangentes. As diversas ordem do amor no secundam,  e  nossos relacionamentos íntimos não se aplicam a outros sistemas.

A postura terapêutica: o elemento mais importante para o sucesso do trabalho com sistemas é a postura do terapeuta. Mais do que aprender a técnica e os procedimentos, o  desejar atuar sistemicamente.

Terapia familiar e constelações familiar:  não precisamos da família para montar um sistema familiar. As constelações produzem um efeito mais nítido quando representantes do grupo são usados em lugar dos membros da família.

O significado das constelações: as constelações são imagens, fotográficas do que foi e poderia ser.  E como as fotografias, não mostram a verdade total da situação, apenas alguns aspectos dela. O melhor que se tem a fazer depois de uma constelação é não fazer nada, mas apenas permitir que a nova imagem produza efeito por si mesma.

Imagem que prende, imagem que liberta: a análise transacional dá a essas imagens o nome de scripts. Elas têm duas origens diferentes: algumas nascem de experiências pessoais e traumas, outras de dificuldades sistêmicas.

O trabalho com os sonhos: os nossos sonhos são muito adaptáveis ao fluxo de energia na vida da pessoa, se nossa energia flui no sentido de evitar decisões e ação efetiva, ou no sentido de manter o status, e como nossos sonhos justificam essa postura.

4. Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu? (Qual tópico, qual ideia? - cite o capítulo,  página e a ideia).

A criação dos filhos: pag.81

Quando o pai enfrenta problema na criação do filhos, quase sempre isso se deve ao fato de não ter um sistema harmônico de valores, nem objetivos e prioridade. Ideia: se os pais não estiverem unidos, os filhos têm dois sistemas de valores ao mesmo tempo. Sob o mesmo teto é complicado.

5. O que você transformou em si mesma com a leitura deste livro?

O despertar é a melhor defesa contra a manipulação, então ajudar as pessoas a consultar honestamente sua própria experiência traz mais resultados do que obter sua aceitação irrefletida.

6. Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?

Nem todos os sofrimentos e doenças são causados por distúrbios em nosso relacionamento, e, visto que podemos fazer alguma coisa contra as angústias que não brotam dessa turbulência sistêmica, elas são objetos de atenção especial em nosso trabalho.

7. Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?

Imensa gratidão, obrigada.

8. Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

Para meu irmão André, como conhecimento e despertar;

Para minha amiga Simone que é uma pessoa que está sempre buscando conhecimento;

Para minha vizinha, Maria Lucia, que é uma pessoa que está sempre lendo.     

        

 

                                       

                                                         

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