LONGE DA ÁRVORE

DADOS DA LEITORA

Nome completo: Edinalva Matos Leal

Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: Longe da Árvore

Autor: Andrew Solomon

• Qual a mensagem global que o autor deixou para você? 

“Quando o mundo estiver unido na busca de conhecimento, não mais lutando por dinheiro ou poder, então nossa sociedade poderá, enfim, evoluir a um novo nível”.

A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.

1. Filho: quando duas pessoas decidem ter filho, elas se envolvem em um ata de produção; nossos filhos não são nós. Eles carregam genes atávicos e traços recessivos e estão sujeitos desde o início a estímulos ambientais, que estão fora de nosso controle. E, contudo, somos nossos filhos. A realidade de ser pai e mãe nunca abandona aqueles que manifestaram a metamorfose. Muitas vezes, porém, alguém tem uma característica inata ou adquirida que é estranha a seus pais e, portanto, deve adquirir identidade de um grupo de iguais. É o que chamamos de identidade horizontal. As identidades horizontais podem refletir genes recessivos, mutações aleatórias, influências do pré-natal, ou valores e preferências que uma criança não compartilha com seus progenitores. Ser gay é uma identidade horizontal. A maioria das crianças gays têm pais heterossexuais. A psicopata é também, muitas vezes, horizontal. A maioria dos criminosos não é criada por mafiosos e deve criar sua própria incidia. O mesmo acontece com o autismo e deficiência intelectual. Uma criança concebida por estrupo nasce com desafios emocionais que a própria mãe desconhece;
2. Surdos: filhos de pais surdos com frequência têm um grau maior de realização do que filhos surdos de pais ouvintes. A cegueira nos isola das coisas, mas a surdez nos isola das pessoas. A surdez é definida como uma deficiência de baixa incidência;
3. Anões: o nanismo é um problema de baixa incidência que corre geralmente em consequência de uma mutação genética aleatória. Como a maioria dos anões tem pai de altura comum, eles não contam uma comunidade vertical;
4. Síndrome de Down: a síndrome de Down (SD), consequência de uma triplicação do cromossomo 21, é a forma mais comum de deficiência mental. Além de retardo mental, o sintoma de Down pode acarretar problemas cardíacos, frouxidões das articulações, distúrbios da tireoide, malformação do trato digestivo, leucemia, início precoce de sintoma de Alzheimer, baixa estatura, obesidade, problemas de audição e visão, deficiências imunológicas, epilepsia, boca pequena e língua saliente. Nenhuma dessas características, exceto o desenvolvimento mental retardado, ocorre em todos os casos de SD. As pesquisas sugerem que as pessoas com síndrome de Down talvez tenham mecanismo de aprendizagem diferente em comparação às crianças comuns. Em um novo estudo, estão examinando seus pontos fortes, que incluem, por exemplo, excelente memória visual de curto prazo;
5. Autismo: a síndrome atinge um grupo altamente variável de sintomas e comportamentos, pouco sabemos sobre onde ela se localiza no cérebro, por que ocorre ou o que a desencadeia. O ganhador do prêmio Nobel Erick Kandel disse que se conseguirmos entender o autismo, entenderemos o cérebro. É um modo generoso de dizer que só vamos entender o autismo quando entendermos o cérebro. Os indivíduos com autismo podem ser muito sensíveis à sobrecarga sensorial, como espaços cheios de gente, contato humano e barulhos;
6. Esquizofrenia: o choque da esquizofrenia é manifestado no fim da adolescência ou no começo da vida adulta. A esquizofrenia pode suprimir a capacidade de se ligar a outra pessoa, de amá-la, ou de confiar nela. Nas fases inicias da doença, eles geralmente têm sintomas de depressão, porque a própria psicose é angustiante devido à natureza desesperada do pensamento esquizofrênico;
7. Deficiência: os filhos gravemente deficientes que nunca serão independentes não tiram nenhum benefício dos sentimentos negativos dos pais, de modo que sua situação exige um estado impossível de pureza emocional;
8. Prodígios: um prodígio é capaz de funcionar no nível de um adulto avançado em determinado domínio, antes dos doze anos de idade. Essas pessoas apresentam diferenças tão evidentes, que parecem um defeito congênito. Pouca gente deseja ser identificada como prodígio, especialmente dada a correlação entre prodígio e exaustão, prodígio e esquisitice. Os prodígios são olhos de muitos prodígios, patéticos, estranhos, excêntricos, com pouca chance de sucesso social ou profissional na vida. Assim como a deficiência, a criança prodígio obriga os pais a redesenhar a vida em torna das necessidades dela;
9. Estrupo: o filho gerado em um estrupo tem um começo de vida tão difícil quanto um filho com nanismo ou síndrome de Down. A mãe não só duvida de sua capacidade de enfrentar as dificuldades inerentes da maternidade, como fica insegura sobre a possibilidade de, um dia, aceitar a própria existência do filho. Os filhos concebidos por um estrupo podem passar a vida sem conhecer sua própria identidade;
10. Crime: ao contrário da maior parte das situações tratadas neste livro, a criminalidade é responsabilidade da criança, algo que ela fez deliberadamente e por opção. É também responsabilidade dos pais algo que eles poderiam ter impedido com uma educação moral decorosa e a vigilância adequada. Mas um filho infrator representa ele mesmo uma acusação contra seus pais. No entanto, esses pais se acham diminuídos do ponto de vista moral, e a culpa os torna incapazes de ajudar, às vezes até de amar, a prole criminosa;
11. Transgêneros: a dissonância de gênero se apresenta muito cedo, aos três anos de idade ou quatro anos. Às vezes com menos idade, a criança pode perceber uma incongruência entre aquilo que dizem que ela é e aquilo que ela sente ser. Essa incongruência é chamada de transtorno de gênero. As crianças trans. podem reagir a essa palavra com ansiedade e depressão. Contar para pais normalmente é terrível para elas. Se impedidas de fazer a transição, essas crianças terão toda a sua energia voltada para questões de identidade de gênero, o que impede de se desenvolverem em outros sentidos.

• Considerando a realidade onde vive, o que o que você aplicou, imediatamente, assim que leu? 

"Pai

Comecei a escrever este livro para perdoar meus pais e terminei-o tornando-me pai. Entender o que aconteceu lá atrás me libertou para seguir adiante. Eu queria descobrir por que havia sentido tanta dor na infância, entender qual era a minha parte nisso, qual era a dos meus pais e qual era a do mundo. Sentia que devia isso a meus pais e a mim mesmo, para provar que tínhamos sido menos da metade do problema. Olhando para trás, parece óbvio que minha pesquisa sobre paternidade foi também caminhos da mente, insondáveis, e se era meu propósito secreto, ele só se revelou aos poucos".

Página 545: os filhos são como a casa mais importante do mundo, não importa como são. Devemos amá-los e respeitá-los.

• O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

É possível amar qualquer pessoa, com disciplina emocional e disposição afetiva.

• Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?

Que cada um de nós vem com um propósito de aprendizado, juntamente com a nossa família. Através das relações entre pais e filhos, podemos trilhar um caminho de respeito e amor.

• Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?

Um trabalho brilhante, obrigada.

• Enumere 3 pessoas para quais você sugeriria este livro justifique.

Acho que é um livro que muitas pessoas deveriam ler, principalmente os futuros pais.