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BÉSAME MUCHO

BÉSAME MUCHO
Edinalva Matos Leal
jun. 7 - 10 min de leitura
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Curso: Constelações Sistêmicas

Data de inscrição: 16.04.2021

Data: 06.06.21

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: Besame Mucho

Autor: Dr. Carlos Gonzales

 

Como Criar seus filhos com amor.

Criança boa e criança má; cada criança é única e, provavelmente, a maioria tende a ser boa assim como os adultos.

Dependem de como vemos nossos filhos, como amigos ou inimigos, criança precisa de carinho e atenção. (Kant).

 Não se deve anular a vontade das crianças, mas antes dirigi-la de tal modo que saiba ceder aos obstáculo naturais “A verdade educa-se pais, exercitando-a restringindo-a pelo exercício e a repressão, positiva e negativa”.

As crianças são boas na sua essência, que as suas necessidades efetivas são importantes e que nós, pais lhe devemos carinho, respeito e atenção.

O vínculo afetivo entre mãe e filho deve ser suficientemente sólido para transmitir segurança ao filho, mas sem cair na superproteção, para o desenvolvimento da sua personalidade.

Vícios: usa-se agora de uma forma diferente de nossos avós: beber, fumar, jogar, passaram ser doença. A homossexualidade - um estilo de vida; a falta de vícios em qualquer desse casos é atualmente considerado um grave insulto. Hoje em dia, apenas se chama de vícios inocentes da criança (roer unha, chorar, vícios, se pegar no colo vícios, se está a viciado no peito não come  papa). Estes tabus modernos, poderiam ser classificados em três grupos:

-Relacionado com o choro: proibido da atenção as crianças que choram, pegar no colo dar-lhe aquilo que querem;

-Relacionado com o sono: é proibido adormecer as crianças ao colo ou mamar, cantar, embalar, e dormir com elas;

-Relacionado amamentação: é proibido amamentar a qualquer momento, em qualquer lugar, ou faze-lo uma criança “demasiado” crescida.

Quase todos têm uma coisa em comum: o contato físico entre mãe e filho.

Numa situação normal, quando a mãe desfruta de liberdade de cuidar do filho como acha, o bebe chora pouco, mas quando a proibiram de lhe pegar no colo, dormir com ele, amamenta-lo ou consola-lo, a criança chora mais e a mãe vive esse choro com impotência, com raiva e hostilidade.

Demasiadas famílias sacrificam a sua própria felicidade e a dos filhos no altar do preconceito sem fundamento.

A nossa sociedade não trata as crianças com o mesmo respeito com que trata os adultos.

Por que razão as crianças são assim: algumas pessoas lamentam que as crianças venham ao mundo sem manual de instrução ou que não se peçam estudos e uma licenciatura para sermos pais. Na realidade alguns pais até desempenham bastante bem essa função como tem feito a milhares de anos.

As mães de cem mil anos atrás não necessitavam de livros de especialistas para tomar decisão, mas aceitavam cada momento.

O que faziam as mães quando a criança diziam asneiras ou lutavam com as outras? Como lhes impunham limites, nunca saberemos.

Teremos de comparar, o que fazem diversas sociedades; humanos escolhem as coisas que parecem funcionar melhor, seleção natural, e seleção cultural.

Os filhos se parecem conosco, o que não é de admirar, pois herdamos nossos genes. Contudo de vez em quando aparece um erro no complicado processo de copiar genes para serem passado aos nossos descendente. A isso chamamos de mutação. As mutações se produzem de muito e muito tempo, uma mutação resulta benéfica para um ser vivo. Em forma de comportamento que não dependem dos genes, mas da cultura em que vivemos.

Em muitas culturas o cuidado físico das crianças pequenas pertence quase exclusivamente à mãe e as outras mulheres.

Por que razão choram quando a mãe sai do quarto: os recém-nascidos necessitam do contato físico ; provou-se que durante a primeira hora do parto, os bebês que estão no berço choram dez vezes mais do que aqueles que se encontram no colo da mãe.

A medida que vai crescendo, o seu filho ira aprendendo em que caso a separação comporta, um perigo real e em que caso não tem qualquer importância. Contudo entre um bebê e os pais, as coisas mudam. Ir para o outro quarto, representa uma separação para a criança, porque não sabe para aonde a mãe foi. Demorará alguns anos para compreender que a mãe está no quarto ao lado.

Por que razão acorda mais do que antes: há sempre uma alma caridosa que explica aos novos pais; não se preocupem, isso acontece à medida que cresce dormirá cada vez mais, o adulto dorme cerca de oito horas por dia, ou menos, por isso, em algum momento do nosso crescimento, temos de ir deixando de dormir.

A medida que as crianças vão crescendo, vão se tornando mais independentes, mais responsáveis pelo próprio destinos. Passando alguns meses a mãe já não sente o desejo imperioso de ir ver o bebê todas as horas. É o bebe que monta a guarda dia e noite.   

Partilhar a cama na prática: algumas famílias optam por colocar o bebê desde o princípio com os pais. Outros preferem encostar o berço junto a cama do casal. Se a mãe adormece primeiro o bebê fica naturalmente, e a mãe dorme primeiro a não ser que faça um esforço para se manter acordada. Nesse caso desperta é, paradoxalmente as que pior dormem.

Com que idade dormira sozinho: esta é uma questão difícil. A atitude de nossa sociedade no que respeita a partilha da cama com os pais é tão negativa que não existem estudos sérios sobre a sua duração normal.

A mudança para seu quarto é mais fácil se existe um irmão mais velho com qual partilhá-lo, embora a partir de certa idade, seja possível que também o irmão mais velho, prefira estar sozinho.

Por que razão chamam a nossa atenção: devemos dar toda atenção aos nossos filhos nunca será demasiada; não se pode provocar, qualquer trauma psicológico por sorrir demasiado a uma criança ou por lhe dizer muitas vezes “Gu-Gu”.

Quando nosso filho chora ou se comporta mal: reclamando a nossa atenção, não devemos pensar que o faz por maldade ou capricho, mas por necessidade e amor.

Um sorriso de vez em quando, uma caricia ocasional, uma palavra mesmo que dita de longe, podem ajuda-lo também a tranquilizar-se no momento em que não lhe podemos dar a nosso total atenção; sempre será melhor do que seguir conselho tão gasto de: não permita que o aborreça, deixe-o chorar até que se canse.

Uma palmada no momento certo: a violência contra uma criança parece-nos aceitável quando o agressor é um pai ou um professor do que quando é um desconhecido.

E para criança o que é mais aceitável? A agressão de um desconhecido pode causar dor e medo, mas que o nosso pai. A dor e o medo juntam-se assombro, a confusão, a traição a culpa, se mesmo que pareça inacreditável, as crianças têm tendência a acreditar, se lhes batem, é porque mereceram, mesmo aqueles sofrem mal tratos de um pai alcoólico se sentem culpado, um desconhecido apenas atinge o corpo, os pais, além disso podem atingir a alma.

David Finkelhor, sociólogo norte americano que investigou em profundidade a violência familiar e maus tratos; assinala três motivos principais pelas quais crianças são agredidas:

-As crianças são fracas e dependem dos adultos;

-A justiça não se preocupa em protegê-los e sociedade não condena os agressores;

-As crianças não podem escolher com quem se relacionam, não podem mudar de pai, de escola ou bairro quando querem.

E se alguma vez levantamos a mão contra nosso filho? Faça o mesmo que se tivesse acontecido, com um companheiro de trabalho ou um familiar adulto:

-Procure por todo meio que isso não aconteça;

-Reconhecer o que fizemos mal e sentimo-nos envergonhados;

-Pedir perdão a vítima.

É verdade, as crianças maltratadas convertem-se frequentemente em pais que maltratam. A criança cresce sem conhecer outro modelo, outra maneira de ver as coisas, outras formas de educar. Cresce também com problema como agressividade ou incapacidade, de sentir qualquer tipo de empatia, com o sofrimento alheio, mas também a criança cresce com necessidade de justificar os pais.

As crianças amam profundamente os pais e sentem obrigação de justifica-los, tudo o que meus pais fizeram foi bem feito. Se não bato nos meus filhos, é como se dissesse aos meus pais que eles fizeram mal quando bateram. Com absoluta devoção filial.

Castigo: muitas pessoas que são contra as palmadas defendem, no entanto outra forma de castigo: a retirada de privilégios (sem sobremesa nem televisão) as consequências naturais.

Não creio que as crianças necessitem de castigo para aprender do mesmo modo que os adultos também, as crianças desejam fazer os pais felizes e tentam com todo entusiasmo. É perfeitamente possível educar uma criança sem castigo nem ameaças de castigo.

A estimulação precoce pode ser bastante inocente se levar simplesmente  que os pais dediquem mais tempo ao filho, brinquem com eles, lhes ensinem uma canção e contem historias; tudo isso são benefícios para as crianças.

 

Recomendaria este livro para todas as mamães e papais que desejam ter filhos.

Os filhos são como uma bênção na vida de uma casal, e estão vinculados para toda a vida. 

Amem seus filhos como joias preciosas.

 Com os filhos aprendemos a ser melhores na forma de pensar e sentir, amando e sendo amado.

 

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