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FICHAMENTO DO LIVRO: ONDE ESTÃO AS MOEDAS?

FICHAMENTO DO LIVRO: ONDE ESTÃO AS MOEDAS?
Lidiane Teixeira de Carvalho Frenhan
abr. 28 - 12 min de leitura
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DADOS DO LEITOR

Nome completo: Lidiane Teixeira de Carvalho Frenhan

Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas Turma: 01

Data: 28/04/2021

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: Onde Estão as Moedas? As Chaves do Vínculo Entre Pais e Filhos

Autor(es):Joan Garriga Bacardí        Edição: 2ª   Local de Publicação: Campinas, SP  

Editora:  Saberes Editora    Ano:  2011

QUESTÕES ORIENTADORAS PARA FICHAMENTO:

1.Qual a mensagem global que o autor deixou para você? Resuma em, no máximo, 4 linhas.

Não adianta buscar fora algo que preencha o vazio que está dentro. Não adianta buscar preencher com outras pessoas, em coisas, em dinheiro, status, vícios, ou o que quer que seja aquilo só pode preenchido com aquilo que nós mesmos rejeitamos: O NOSSOS PAIS e TUDO o que eles têm para nos oferecer.

 

2. A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.

  • Que quando um filho aceita “as moedas” que os pais lhe ofertaram, os pais se engrandecem por meio do reconhecimento dos filhos e sentindo-se ainda maiores (hierarquia) e generosos sentem, interiormente, que podem dar mais ao filho porque a capacidade de receber amplia a grandeza e o desejo de dar. (Ordens da Ajuda);
  • Que quando um filho não aceita “as moedas” que os pais lhe ofertaram, os pais sentem-se menores e sofrem por não terem reconhecimento do filho, e assim, se retiram, diminuídos e tristes, com desgosto e angústia. Sentem diminuir o desejo de dar, ao filho, já que ele tem dificuldade de aceitar e receber a grandeza ( Lucas 16,10: “quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.”) e sentem que poderiam ter dado menos àquele filho, e assim, se diminuem (o que contraria a lei da hierarquia).
  • Que quando um filho aceita “as moedas” que os pais lhe ofertaram, o filho sente-se rico, grande e pleno e assim pode deixar a casa dos pais, sente-se com os pés firme no chão e seus olhos veem um caminho promissor se abrir. Ao receber algo no transcurso da vida (pessoas, relacionamentos, profissão, ...) Se dá conta de que receber tudo isso só é possível graças a tudo que recebeu de seus pais e que ele lhes honra com êxito e com suas conquistas. (“nenhum problema dos filhos ajudam os pais!”).
  • Que quando um filho não aceita “as moedas” que os pais lhe ofertaram, o filho arroga-se com uma falsa força, impetuosa, forte, feroz, teimosa e gigantesca, mas ao mesmo tempo em que se sente forte, sente-se vulnerável. Não sente seus pés firmes no solo, não consegue se aperceber sequer o seu peso real. Seus olhos veem um horizonte fixo e estático.  Se coloca numa postura de vítima, infantilizado e ao encontrar algo ou alguém pelo caminho, tem a esperança, inconsciente, de que esse algo ou alguém (cônjuges, filhos, trabalho, dinheiro, ...) tenha para lhe ofertar as moedas das quais necessita e que ele não soube receber de seu pais, por acreditar que o que seus pais lhe ofereceram não foi justo ou conveniente. Sente-se vazio e ao perceber que nada nem ninguém pode lhe preencher, lhe dar aquilo que não aceitou dos pais, por não saber que cada um só pode dar aquilo que tem, se frustra, se auto sabota, pode ter uma vida escassa ou penitencial, culpando o destino, sente-se enganado, submetido a um tormento emocional que toma a forma de desespero, desgosto, crise, turbulência, enfado, frustração, vazio, orfandade, vitimismo, queixas, ressentimento, rancor, perfeccionismo, vaidade, orgulho, desorientação e entra em crise. Adoece!  Sente seu interior se quebrar, sente-se gritando: socorro!
  • Efésios 6,1-3: “Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no senhor, porque isso é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra”. HONRAR PAI E MÃE, não somos obrigados a amá-los, especialmente em casos em estes são apenas genitores, então à eles, nós honramos, por ter nos dado a vida, apenas isso. Tudo isso. A vida.
  • Aceitar as moedas é dizer sim! Sim a tudo que nos chega por meio de nossos pais, sem por nem tirar nada, transformando os pesares em recursos. As vivências boas nos impulsionam para a vida: aceitar tudo, exatamente como foi (doce, cruel, alegre, triste, leve, pesado). Tudo! Porque essa é a nossa herança. É esse conjunto de experiências que nos constitui. Aceitar até o que o nos feriu, prejudicou, que nos tirou a beleza natural da criança.  E só assim conseguiremos amar a nós mesmos. No mais profundo de cada um de nós, por mais graves que sejam as feridas, nós filhos, seguimos leais aos nossos pais, os tomamos como modelo e os interiorizamos e com isso, de algum modo, nos conectamos com uma força que nos faz ser como eles. Por isso quando somos capazes de honrá-los, dignificá-los, respeitá-los, podemos fazer o mesmo com a gente mesmo, isto é, poderemos ser livres.
  • Não queremos, muitas vezes, aceitar as moedas por ser tão difícil, por não saber o que fazer com a dor, por não saber lidar com os sentimentos feridos, nem nossas turbulências emocionais, fechamos os olhos e o coração, criamos um mundo novo para nós mesmos que seja suportável e que nos permitirá seguir adiante! As vivências ruins, que nos levam a não querer aceitar as moedas de nossos pais, nos fazem permanecer na queixa ou ressentimento e nos levando a se comportar exatamente como nossos pais, reproduzindo os comportamentos daninhos iguais aos recebidos.
  • A cura.  A solução está em recuperar o movimento amoroso, natural e espontâneo que sentíamos por eles, quando éramos criança, para assim, podermos nos sentir mais inteiros, amorosos, maduros, melhorando nossas relações pessoais e afetivas, podendo, alcançar, sobretudo, autoestima elevada. Porém, em alguns casos, nossos pais são pessoas que dificultam ou dificultaram esse movimento, nos levando a não gostar deles, é preciso então considerar o todo, o contexto (ordens da ajuda), entender a justa razão, saber que muitos problemas (e comportamentos) deles se originaram de feridas de amor, traumas, terrores vividos por eles. O que cura, o que é essencial é “abraçar” nossos pais em nosso coração (num movimento espiritual, dizer sim para a existência e para o que ela traz e requer a cada momento, porque os pais são os representantes da existência) e não esperarmos ser abraçados por eles. Neste abraço, acolhemos nós tal como nós somos, aos demais e a nossos pais tal como são e foram, a vida tal como ela é. Sofremos quando nos opomos, e é aí que o mal-estar se nutre:  nas resistências. Então digamos SIM! (“só pode ser sempre feliz aquele que sabe ser feliz com tudo!” Confúcio).

3. Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu? 4. O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro? 5. Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?

Responderei à essas três questões em uma única resposta. Porque o que li apliquei em mim, diretamente em mim, tentando, dia após dia, transformar minha postura diante de meus pais, tentando, a cada dia mais mudar minha forma de vê-los e principalmente deixar de julgá-lo, acusa-los e cobrá-los, pois, eles me deram o que podiam, de acordo com aquilo que eles também receberam (“Ninguém dá o que não tem! ”). Sempre que ouvia algo sobre: Devemos Tomar Pai e Mãe, eu fazia os exercícios, eu dizia SIM, mas havia algo que me impedia de identificar, de tomar consciência do que realmente significava esse TOMAR PAI E MÃE. Conseguia até certo ponto olhar para algumas questões, alguns comportamentos deles do passado, e entender que havia alguma razão para aquilo, mas eu permanecia arrogante, em alguns momentos achando que recebi pouco, em outros achando que não recebi, e em outros exigindo o que ainda não recebi.

O que me veio muito forte, foi eles, como que, me entregando um saquinho com “moedas” de variados valores, e que não me é permitido aceitar somente algumas moedas (as de alto valor). Ou eu aceito TUDO, o “saquinho” todo ou não recebo nada! Recebendo o “saquinho” todo, dizendo sim a TUDO, depois de posse desse TUDO, aí terei condições de ver o que realmente quero, o que realmente vale a pena, e ver o que fazer com aquelas que não quero (doenças, fracassos, orfandade, ter somente o necessário para a subsistência, solidão, desavenças, brigas, problemas de relacionamento, ...). Mas antes de escolher o que “serve” e o que “não serve”, primeiro devo receber TUDO (bom, mau, certo, errado, acertos, erros, êxitos, fracassos, alegrias, tristezas, as experiências que tivemos com eles em todos os períodos da nossa vida, desde a concepção, gestação, nascimento, infância, ..., os seus passados, a suas histórias, as suas vivências, inclusive as ações dolorosas, terríveis, brutais, abusivas, tudo é TUDO, e inclusive a vida).

Porque sempre tive queixas variadas, nas mais diferentes áreas da minha vida e acreditava que para cada uma, havia um problema diferente, por trás, para ser resolvido. Ao ler esse livro vi que tudo, todas essas queixas, por mais que no visível do aparente, eram situações diferentes, no aparente do aparente, vinham da mesma causa: do buraco que ficou em mim, após eu haver retirado meus pais do meu coração, por ainda ter julgamentos, queixas e cobranças contra eles. E que esse “buraco” ninguém iria conseguir fechar, nem marido, nem filhos, nem animais de estimação, nem amigos, nem profissão, nem dinheiro, ..., nada. Somente eles! Somente eles, do jeito que são, com são, contudo que foi, do jeito que foi, pois eles me deram o melhor me podiam, do jeito que podiam, como podiam com aquilo que tinham. “Agora eu sei! ”. A custa de muita dor, mas, “Agora eu sei! ”.

6. Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?

Gratidão por trazer, através desse livro, a resposta que sempre busquei, que embora estivesse bem na frente dos meus olhos, eu não consegui a compreender. Fui aconselhada, assisti inúmeras aulas e lives sobre o assunto, vi posts, li em alguns outros livros, mas a tomada de consciência, a “ficha” só caio depois da leitura desse livro.

7. Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

*Meu irmão Onildo Teixeira de Carvalho, que assim como eu, sofre muito, por não conseguir receber as moedas que nossos pais nos ofereçam e nos oferecem.

*Minha cliente Caroline Carvalho, que busca desesperadamente preencher um vazio e encontrar paz, porém, da mesma forma, se recusa a receber as moedas.

*Minhas amiga Eliane Gonçalves pois creio que não só a ajudará a entender certas questões de sua vida como também pode ser muita contribuição em seu trabalho como Terapeuta Holística.

 

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