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ORDENS DO SUCESSO: ÊXITO NA VIDA, ÊXITO NA PROFISSÃO

ORDENS DO SUCESSO: ÊXITO NA VIDA, ÊXITO NA PROFISSÃO
Elisangela Borsoi Pereira
abr. 26 - 11 min de leitura
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DADOS DA LEITORA

Nome completo: Elisangela Borsoi Pereira

Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: Ordens do Sucesso: Êxito na vida, Êxito na profissão

Autor: Bert Hellinger

  • Qual a mensagem global que o autor deixou para você?

Meu primeiro êxito foi meu  nascimento e quando viemos ao mundo sem intervenção externa, experienciamos a força para nos impormos com sucesso mais tarde perante a vida. Desse ensinamento de Hellinger, percebi que algumas circunstâncias do meu nascimento podem ter me prejudicado, mas, também entendo que posso me posicionar passiva ou ativamente em relação a como tudo aconteceu. Afinal, condições adversas demandam ainda mais força e coragem para decidir viver. Eu, assim como o meu filho nascido, decidi viver.

  • A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.
  1. O nascimento determina a força com que encaramos a vida, mas pude perceber que como me posiciono em relação ao meu nascimento pode me fortalecer ou me enfraquecer.
  2. Pode-se prever o que, no final, se revelará como inútil. Inúteis são os sonhos sem o esforço para que se tornem realidade. O certo e o essencial têm um longo fôlego, são de longo prazo. Como podemos escapar do inútil? Modestamente, olhando para a medida que permanece. Será inútil o que não queremos perceber. A visão clara abarca imediatamente o que tem futuro e o que não tem. O anterior se comprova, depois de um certo tempo, ser obsoleto e desnecessário para o novo. Por mais valioso que tenha sido o anterior, o novo o supera. Nunca é inútil olhar para o próximo passo. Nunca é inútil o amor pelos detalhes, exige a atenção total e ele nos mantém perto do próximo e do possível.
  3. “Vamos nos encontrar em algum lugar no meio do caminho?” No meio do caminho você vem a mim e eu vou a você. Num sentido mais amplo também podemos dizer: vou ao seu encontro e você ao meu. No meio do caminho chegaremos a um acordo. Nós dois continuamos a ser o que somos e mesmo assim fazemos algo em comum. Ninguém vai abusar do outro nem vai ser absorvido ou tragado pelo outro. Ambos ganhamos, ninguém perde. Portanto, o ponto de encontro ideal é o meio. Se tiverem filhos, o caminho para a família de seu pai será igualmente distante como para a família de sua mãe. Podem ir para ambos, sentir-se em casa com eles e mesmo assim voltar ao centro comum - aqui está a sua riqueza.
  4. O movimento criativo do espírito é um movimento de amor por tudo, tal como é. Sendo um movimento criativo, dirige-se ao mais do que ao menos, ao sucesso ao invés do fracasso e à riqueza ao invés da pobreza. Contudo, é um movimento de amor.
  5. Há um movimento da consciência sobre o equilíbrio entre o dar e o tomar. Isto significa que temos uma boa consciência quando, depois de tomar, também damos. O mesmo movimento, só que inverso, existe em relação à justiça e à culpa. Nós o conhecemos como penitência e expiação. Expiação significa que faço algo contra mim ou a outros, algo que causa dores e danos. Se expio uma suposta culpa, faço algo que me fere e me prejudica para pagá-la e, através do dano que me imponho, recebo da minha consciência a confirmação de que posso voltar a pertencer. Referindo-se à minha profissão ou empresa, isso significa que pago uma culpa da consciência com o fracasso ou até mesmo com o fracasso de minha empresa.
  6. Podemos observar que todo progresso resulta da interação de movimentos opostos. Por acaso este espírito criativo serve-se desses opostos e de seus diferentes movimentos em direções opostas, para, depois, reuni-los de tal maneira que ambos estejam igualmente a seu serviço mesmo que de maneira diferente. Por exemplo, o homem e a mulher: cada um de sua maneira. Portanto, o denominado bom e o denominado mau são desejados por ele e o sirvam igualmente.
  7. É possível se libertar do movimento “Eu em seu lugar" dizendo “Eu aqui, você lá". Essa frase vem de um profundo respeito pelo destino deles e do nosso. Para onde vai esse respeito? Ele se dirige a esse espírito criativo. E faz devoção a ele. Quando conseguimos essa devoção, nosso respeito pelo próprio destino e o dos outros se transforma em amor por eles e por nós, porém sem vínculo. Somos livres e eles são livres. Conectados e unidos a eles, estamos simultaneamente sozinhos e com muitos outros, a serviço desse espírito e da vida que nos foi presenteada e predeterminada para cada um de outra maneira. Ficamos liberados através de um outro amor que respeita e ama tudo tal como é e será no futuro. Sem preconceito, sem vínculo, sem passado, no aqui e agora com sucesso, cada vez mais direcionado para a frente e em direção a uma plenitude crescente. Esse outro amor é a vida pulsante, a vida que serve com criatividade, em sintonia com o amor que quer tudo da forma que vier, que quer vir com sucesso, que pode se tornar realidade e ser realidade porque queremos servi-lo, tornando-se realmente criativo, tanto para nós como para muitos.
  8. Somente aquelas metas que servem à vida de muitos têm força de atração. Portanto, a meta vem ao nosso encontro por si mesma. Ela nos atrai de tal forma que sabemos que estamos centrados em sua direção, em sintonia com as forças com as quais servimos a essa meta. Simultaneamente, vivenciamos que estamos transcendendo esta meta, ganhando a força decisiva e criativa que nos leva consigo, alegres e felizes para uma vida plena e de sucesso.
  9. O tempo que urge é raramente o tempo certo. Além disso é sempre temporário. Justamente, quando estamos com pressa, é que o tempo se atrasa. O tempo pleno é sempre lento. É ponderado e refletido. Algumas vezes dizemos que tempo é dinheiro. Que dinheiro? Dizemos e negociamos segundo a ideia de que quanto menos e quanto mais curto o tempo, tanto maior é o lucro. Não queremos perder de nenhuma maneira as conquistas que poupam nosso tempo. A questão é se elas nos dão mais pausa. O nosso tempo é mais longo ou mais curto com elas? Ou é demais, de tal forma que ansiamos por um pouco de descanso, por um tempo recolhido? No tempo recolhido a pressa acaba. Ele é o tempo criativo. Nele nos voltamos a nós mesmos, não importando se outros ou nós o apressamos. No recolhimento o tempo se detém por uns instantes. Mesmo assim está em movimento. Está num outro movimento que nos leva por uns instantes a algo que permanece. O tempo urgente passa por nós. Assim como vem, vai, sem que nada dele permaneça. Nosso sucesso também permanece? Nosso sucesso termina quando nos detemos nele. Pois ele quer seguir, centrado, de forma pausada, servindo, crescendo em sintonia com o permanente, confiante, uno, além do tempo, com o eternamente novo.
  10. Como sabemos que algo se afasta de nós e quer ir para um outro lugar? 1. Quando nos causa preocupações e não sabemos como lidar com ele. Quando novos obstáculos se acumulam, sinalizando, de muitas maneiras diferentes, que com o tempo não poderemos ter uma boa relação com este projeto. 2. Quando perdemos a vontade e, ao pensar no projeto, sentimos uma pressão no peito ou um peso nos ombros que nos pressiona ao invés de nos estimular. 3. Quando, ao imaginar que abandonamos esse projeto, respiramos aliviados, recuperando nossa confiança e força. Um projeto ou um produto se comporta como uma pessoa, como se tivesse uma alma, uma finalidade e um tempo prefixados. Como se um projeto ou um produto fosse algo vivo, que tem seu início, alcança sua maturidade e lentamente se reduz até que termina, cedendo lugar para o seguinte, para algo novo e diferente (citei Hellinger).
  • Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu?

Fui chamada a ler este livro porque estava em um momento crítico, pensando em retomar a minha profissão de formação, mas essa ideia não estava me fazendo bem. Ler esse livro me deixou bem claro que hoje sinto essa retomada como um obstáculo. Então, pude ficar em paz com a forma como as coisas estão hoje e continuar olhando para frente. Assim, voltei para a harmonia, para meu centro e para a paz.

Isso tudo ficou muito evidente no capítulo "ganhar deixando" da página 32, com a pergunta e respostas: "Como sabemos que algo se afasta de nós e quer ir para um outro lugar? 1. Quando nos causa preocupações e não sabemos como lidar com ele. 2. Quando perdemos a vontade e, ao pensar no projeto, sentimos uma pressão no peito ou um peso nos ombros que nos pressiona ao invés de nos estimular. 3. Quando, ao imaginar que abandonamos esse projeto, respiramos aliviados, recuperando nossa confiança e força".

  • O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

Sinto que posso confiar ainda mais na minha intuição. Quem sabe, na verdade, eu apenas tenha aprendido a olhar mais para ela e me permitido seguir ainda mais os movimentos da minha alma.

  • Quais as mudanças que você se compromete em tornar reais a partir desta leitura?

Comprometo-me a buscar cada vez mais frequentar meu centro vazio e a seguir os movimentos da minha alma.

  • Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?

Que a paz e a plenitude estejam contigo. Gratidão por tanta luz, querido mestre Hellinger!

  • Enumere pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

Uma amiga linda, Eliana Banderó, que acaba de empreender no ramo de serviço e alimentação saudável, porque, em nosso encontro de ontem, senti uma felicidade em sua alma ao falar desse novo momento de sua vida.

À minha amada prima Ana Paula, por ter dito um lindo sim a si própria ao aceitar meu convite para olhar sistemicamente para sua vida.

Teria vontade de deixá-lo numa destas estações de leitura na rua. Ele próprio se encarregaria de atrair os leitores que o buscam.

 

 

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