INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS
A Constelação Familiar é uma intervenção terapêutica criada por Bert Hellinger. Após anos de pesquisas feitas com famílias, empresas, organizações e que teve como ponto de partida seu trabalho missionário, quando ainda era padre, nas tribos Zulus na África.
Através da observação da convivência nas tribos, percebeu que mesmo com poucos recursos essas pessoas viviam felizes, tinham um sentimento de pertencimento, todos pareciam importantes e vistos dentro de sua comunidade.
Com seus fundamentos teóricos na filosofia, biologia, física e matemática, a constelação tem o objetivo de ajudar as pessoas a fazerem ajustes em seus relacionamentos, tornando-os funcionais para que desta forma a vida se torne mais leve e mais feliz. Para isso, teve a contribuição de algumas intervenções da psicoterapia como: análise transacional, linguagem hipnótica, terapia primal e programação neurolinguística.
Um termo bastante usado nas constelações é o campo informa pois ele é tudo. É a energia existente entre as pessoas, entre o tempo e o espaço haja vista que estamos sempre em ressonância com o que pensamos, sentimos e desejamos.
Para que haja uma constelação, é necessário ter um cliente com o seu tema, elementos e representantes. Ela acontece em três tempos: primeiro se coloca o tema, em seguida percebe as soluções e por último a indicação de exercícios e tarefas que possam contribuir para a solução do tema/problema.
Segundo Hellinger, os obstáculos existem para nos fortalecer.
Os princípios sistêmicos são as leis do amor e têm a sua origem na biologia. É possível dizer que se resumem em três movimentos que são: pertencimento, compensação e ordem.
Pertencimento – Move a vida. Todos pertencem pelo bem ou belo mal.
Compensação – é o equilíbrio entre o dar e o receber.
Ordem – importância de respeitar a hierarquia nas relações.