A forma de agir dentro de nossa sistema familiar gera consequências: tanto negativas quanto positivas, que ocorrem diretamente na vida de descendentes e gerações.
Para que emaranhamentos sejam evitados, existe na constelação sistêmica três leis fundamentais para o equilíbrio, também conhecidas como ordens do relacionamento.
O primeiro deles é o de pertencimento: todos tem o direito de pertencer a um sistema familiar, mesmo que tenha feito algo reprovável; nada justifica a exclusão; todo o sistema familiar será comprometido e terá consequências a todo esse sistema e se reproduzirá o mesmo comportamento nas gerações futuras, caso essa lei não seja obedecida.
Caso tenha acontecido a desobediência a lei de pertencimento, para que se resolva, tem que ocorrer a inclusão. Esses excluídos devem ser " VISTOS E RECONHECIDOS"; devemos indagar sobre os seus nomes, sobre suas vidas e sempre honrar seus sacrifícios e não orientar para que não sejam esquecidos ou subestimados.
O segundo princípio é o da compensação ou equilíbrio. Para esse principio os pais devem dar amor sem reivindicar nada em troca e as crianças receber com gratidão, se é ofertado, é recebido.
Os grandes dão aos pequenos e os pequenos deverão ser conscientes que receberam o que precisavam.
Entre o casal os parceiros são iguais, tudo acontece 50% cada. Tem que haver equilíbrio no dar e receber.
Nas demais relações é necessária a reciprocidade. Dar e receber na compensação.
O terceiro principio é o da ordem: é a ordem hierárquica que os pais precedem os filhos, os filhos mais velhos aos mais novos e para que ocorra o bom andamento do sistema a ordem deve ser respeitada.
Se ocorre a perda da ordem por algum motivo, tem que se restaurar o equilíbrio porque irá reverberar nas próximas gerações.
Quando uma criança assume a dor do pai ou da mãe, ela torna-se maior que eles, ocupando nível hierárquico que não pertence a si e sim aos pais . Mas por sua vez devem respeito e obediência a quem chegar antes.
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