Quando a professora Olinda pede para escrever sobre o que você já fez pelos seus pais em nome do amor e do pertencimento....
Me ocorreu que quando adolescente eu buscava me divertir, mas sempre tinha que ter uma bebida alcoólica algo que eu recriminava no meu pai eu sabia que ele o pai dele o avô dele bisavô dele muitos dos seus carregavam essa dor ou muitas dores e tentavam amenizar através da bebida alcoólica. Por um longo tempo eu fumei escondida dos meus meus pais eu queria curtir a vida.
Percebo que julgando o meu pai e em nome do pertencimento eu estava fazendo o mesmo que ele, inclusive nos meus relacionamentos amorosos. Eu sempre queria dominar. Isso também eu rejeitava no meu pai, pois vi ele muitas vezes maltratando a minha mãe, eu os ficava observando por medo que ele a matasse.
Sempre fui a rebelde da família talvez a ovelha negra como dizem.
Muitas vezes fiz o papel da minha mãe, penso que foi, não tenho certeza, eu chamava a polícia quando ele brigava estando embriagado, fui eu que o intimei a ir a delegacia, coisa que penso que deveria ter sido a minha mãe a fazer mas ela sempre pensou em não se separar por causa dos filhos.
Fico contente que com os conhecimentos sistêmicos estou conseguindo pôr em ordem tudo isso, sou grata a Bert Hellinger, sou grata a Olinda Guedes que com muito amor vem me ensinando a viver uma vida mais leve.