Não tem como não estudar constelações familiares e não estudar Bert Hellinger. E principalmente não ler “Meu trabalho. Minha vida.
A autobiografia do criador da constelação familiar” (Bert Hellinger).
Conhecer um pouco na intimidade este autor que tanto contribuiu para esta terapia, só faz com que compreendamos sobre como era no início, de como tudo foi se encaixando e sendo validado ao longo dos anos e porque não dizer, que fica a certeza de nunca é tarde para recomeçar.
Segunda a mestre Olinda Guedes, para compreender os fundamentos das constelações familiares se faz necessário estudar e compreender epigenética, biologia, filosofia, física, matemática.
Faz com que entendamos mais sobre este tema, só assim poderemos dizer que somos especialistas e não um prático.
Bert Hellinguer observou e desenvolveu suas intervenções na constelação familiar, através do estudo da análise transgeracional (é a transmissão de uma herança vinda de gerações distantes), linguagem transgeracional, linguagem hipnótica de Milton Erickson, psicoterapia, entre outras.
Hellinguer estava sempre estudando e se aperfeiçoando.
Nunca se dava por vencido.
Podemos dizer que tinha sede de conhecimento.
Como diz Olinda Guedes:
-Onde na vida deste sistema, aconteceu alguma coisa que a pessoa neste momento esteja experienciando dor e sofrimento ?
Se não foi na infância, onde foi ?
Em qual parte deste sistema ?”
“A energia está ali.
Procurando a luz.
Se um dia foi uma experiência, uma vivência, isso se transformou em energia”.
O campo informa.
Os obstáculos existem para nós fortalecer, para fortalecer os objetivos.
Os princípios sistêmicos são as leis da vida.
As constelações são conhecidas como uma intervenção clinica ou terapêutica, serve para ajudar as pessoas a resolverem suas dores ou problemas. Ajudar as pessoas.
Cliente mais tema (algo que queira se transformar em uma intenção) mais elementos para representar (representantes).
Utilizar recursos que venham ajudar o cliente a perceber o sofrimento, a encontrar a solução e ver como essa solução poderá ser implementada.
A constelação possui três tempos:
· Tempo de colocar o problema e verificar o mesmo;
· Tempo de perceber qual é a solução;
· Tempo das tarefas, indicações de posturas, exercícios que o cliente vai fazer no seu cotidiano, para que as soluções possam acontecer.
Bert Hellinger é o precursor das constelações sistêmicas.
Os conceitos sobre constelação familiar vêm da biologia, autopoiesis (seu significado literal é autoprodução) e pertencimento.
A biologia diz que a natureza não discrimina ninguém, que inclui todos ao mesmo tempo.
Na natureza o pertencimento é uma lei, todos se beneficiam. O sol nasce para todos, a natureza inclui igualmente.
Exemplo quando é feito o bem ou o mal, aquela pessoa passa a pertencer ao sistema, ao contexto.
Você pertence pela dor ou pelo amor.
Uma forma de manter o senso de pertencimento em se tratando de pessoas ricas e ou famosas, por exemplo devem incluir o seu povo de origem, criando uma ONG que venha a ajudá-los.
A segunda ordem é a compensação: equilíbrio entre dar e receber.
A vida recompensa a ação.
O amor dos pais para os filhos é gratuito, amor de graça.
Se a pessoa recebe amor de graça ela aprende a dar amor de graça.
Se você fez algo bom, tende a receber algo bom, se causou dano a alguém, naturalmente irá surgir o desejo de reparar o dano causado.
Terceira ordem, a hierarquia, respeitar líderes e pais.
Saber qual é o seu lugar e respeitar nosso papel.
Quando existe estas três ordens, teremos equilíbrio, amor, paz e progresso.