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GASTO TUDO QUE GANHO

GASTO TUDO QUE GANHO
Eliziane Schaefer Buch
mai. 25 - 3 min de leitura
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A princípio me identifiquei com a constelada e o fato de sempre gastar tudo o que ganha (live do dia 12-08-2020). Nunca me faltou dinheiro, ele sempre vem até a mim, mas tenho sempre a sensação de gastar tudo e havia um tempo que eu estava sempre usando limite de banco, pagando juros, atrasando prestações de lojas e fazendo empréstimos bancários.

Ao abrir o campo não tive nenhuma sensação, mas logo meus olhos se encheram de lágrimas, isto tem acontecido quase que diariamente já há algum tempo, para ser exata, alguns anos. Já cheguei a pensar que é uma forma de chorar pelo sistema. Quando a música portuguesa começou então fiquei engasgada e as lágrimas vieram.

Veio a minha mente algumas imagens de fatos que meu tio me contou, o único irmão vivo do meu pai.

Meu avô era comerciante, tinha uma venda em Victor Graff, no Rio Grande do Sul, e também comerciante ambulante, pois levava e trazia embutidos e bebidas para as cidades próximas, utilizava transporte fluvial.

Ele morreu aos 36 anos de enfarte fulminante, então fiquei em tristeza profunda chorando por esta dor, imaginando o desespero de minha avó, a tristeza de enfrentar esta realidade tão dura, uma situação que ela não queria estar vivendo e jamais teria imaginado viver.

Ao mesmo tempo quando falou-se em ciganos, me lembrei de muitas vezes quando criança, eu admirava os ciganos, as suas vestes, seu modo livre de viver, as barracas, as viagens, a liberdade. Eu imaginava o quanto era bom ser cigano.

Eu tinha medo deles, do ar misterioso deles.

Aos 18 anos fiz até uma fantasia de carnaval de cigana, que tenho até hoje, quase 35 anos. Saia floreada, blusa vermelha, lenço branco na cintura com franjas e lenço branco com moedas no cabelo. Também a curiosidade de saber como adivinhavam nossas vidas pelas mãos.

Depois o mais impressionante foi a música portuguesa que lembrei o quanto admiro este país. Me identifico muito, é o meu preferido, quando penso em viver fora do país, penso em viver em Portugal. Me recordo muito de minha adolescência, os meus 12 anos. Minhas primas de Clevelândia, Marisa, Rosicler e Claide tinham assistido um show do Roberto Leal e ficaram super fãs. Passei 15 dias de minhas férias na casa delas e voltei super fã também.

Perante estes fatos, fiquei muito curiosa em saber se tenho ancestrais ciganos e portugueses. Me identifico e me sinto muito atraída por estas identidades.

 

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