Para a psicologia, o fanatismo é o vínculo de admiração patológica que algumas pessoas criam com indivíduos, crenças ou até objetos inanimados. No caso, os idólatras enxergam no objeto de sua adoração uma espécie de “ser superior”, livre de erros e imperfeições.
Na minha visão a dinâmica sistêmica da idolatria está muito próxima do momento da adolescência, um tempo em que a auto estima e o amor próprio começam a tomar forma e a ter identidade própria.
Pessoas que não foram valorizadas, reconhecidas, amadas nessa fase seguem rumo à idade adulta sentindo a fragilidade das realizações pessoais, vestindo o arquétipo do miserável do incapaz.
Quem idolatra nunca se pronto para SER está sempre precisando seguir alguém e dessa forma o seu poder de criação morre, e se torna de forma mecânica a cópia do seu idolatrado.
Quem tem o comportamento da idolatria merece a nossa empatia, nosso acolhimento, nossa escuta amorosa.
Não coloque plaquinhas no amiguinho, não julgue, empatia e generosidade não podem ser seletivas, e nem funcionam com ponto e vírgula.
Shalom!