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IMPORTÂNCIA DA VIDA ESCOLAR DAS CRIANÇAS PARA UMA VIDA PROFISSIONAL DE SUCESSO

IMPORTÂNCIA DA VIDA ESCOLAR DAS CRIANÇAS PARA UMA VIDA PROFISSIONAL DE SUCESSO
Edda Eva de Siqueira Lira
jul. 28 - 9 min de leitura
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Com um amplo conhecimento e numa visão estratégica, a mestra querida Olinda Guedes nos trouxe a reflexão da importância da vida escolar das crianças para o futuro profissional. 

Com a frase “Quando nasce uma criança, nasce uma esperança”, desenvolve o raciocínio para demonstrar que depois da casa dos nossos pais, a escola é o lugar mais importante, daí a importância de que a escola fosse um lugar de acolhimento, bonito, repleto de gentilezas, agradável, uma continuidade da vida.

Mas, infelizmente, ainda estamos muito longe de alcançar esse patamar, diante do ensino pedagógico hoje implantado, de toda sorte de conceitos arcaicos, inclusive, imposto pelo Ministério da Educação. A maioria das escolas são extremamente mecanicistas, e o que levam em conta é a produção do aluno, dando seguimento as etapas e ações projetados a serem seguidos mecanicamente, como se as crianças não apresentassem diferenças individuais, aptidões e necessidades.

Critérios, espaços e limites são pré-definidos para cada segmento (professores, pessoal-técnico pedagógico, administrativo, alunos e demais). Os alunos são obrigados a se apinharem em salas de poucos m², com muitos outros colegas. Já os professores se veem forçados a seguirem as diretrizes, e por uma questão de sobrevivência, possuem uma sobrecarga de trabalho que os deixam doentes.

Em condições ideais, o trabalho do professor já seria desafiante. Num ambiente rigoroso, com muitas pessoas juntas, para uma criança se torna um espaço hostil, insalubre, depressivo.

O recinto escolar agradável e atrativo é essencial para que as crianças se sintam acolhidas e estimuladas a desenvolverem suas habilidades e aprendizados, para que cresçam cercados de atenção, afeto e segurança.

A escola, a família e o aluno precisam “andar de mãos dadas”. A educação começa em casa, mas a escola precisa estar junto, como continuidade do lar. A família não pode deixar o filho na escola, numa postura de terceirização da educação do filho. Todos precisam estar unidos na responsabilidade da continuidade do processo de formação da criança, formando um sistema total, na construção de um adulto saudável.

A abordagem sistêmica enxerga as pessoas inseridas em vários sistemas, sendo essas vivências fundamentais para a construção tanto social como individual. Os sistemas precisam interagir uns com os outros, influenciando-se mutuamente, determinando as ações dos indivíduos em sociedade. E a escola é um sistema que permanentemente está sujeita a ser influenciada por fatores externos, acompanhando as mudanças exigidas pela evolução humana.

É necessário que a sociedade, os pais, que cada pessoa entenda que para se gostar de aprender é muito mais fluido quando se tem um ambiente escolar agradável, bonito e acolhedor. Quando escola e pais trabalham juntos num sistema total, quando a aprendizagem também faz parte da vida dos pais, e, quando o indivíduo possui boa autoestima, bem-amado, bem-vindo, importante, em suma, quando se sinta pertencendo.

Afinal, estudar, aprofundar conhecimentos, é algo muito bom, que deve sempre estar presente na rotina de vida.

A aprendizagem da prosperidade vem através da família, dos pais, e a escola valida isso, fortalecendo ou enfraquecendo por meio de sua conduta. Se as pessoas processam de modo visual, auditivo e cinestésico, quando vão à escola precisam ser consideradas por meio de suas singularidades e não como mais um aluno.

Uma criança precisa se sentir pertencendo, ser vista, valorizada e amada. Se assim não for se sentirá em risco e começará a apresentar manifestações como agressividade e indisciplina. É a experiência da criança na vida escolar que ela levará para a sua vida profissional, revivendo a dor da infância escolar.

Uma criança, que por razões diversas, não foi amada, não foi vista, não foi bem-vinda e/ou foi criada numa família sem diálogo, é vista nas constelações sistêmicas como orfandade funcional. Ainda mais, se essa criança, ao ir para escola, não encontrou um ambiente mais apropriado e funcional do que o da família. Então, ao chegar em sua vida profissional vai se juntar aos movimentos sindicais, aparentemente para se defender, se proteger. Já que quando “a gente não se junta, ninguém vai olhar para nós”.

A dinâmica do sindicato é orfandade na vida da família. O reivindicar direitos, em verdade, indica sentimento de abandono, solidão, não ser visto, orfandade funcional. Necessidade de pertencimento, fome de hierarquia.

Quanto mais a chefia é autoritária, disfuncional e crítica, mais representa o sistema ou infância  opressora. Indica violação de hierarquia, com o despertar da dor da criança rebelde. Erros na empresa geralmente tem relação com os erros pessoais, do passado de quem administra ou de outros do seu sistema familiar. Isso revela que as empresas estão repletas de pessoas traumatizadas. Pode-se observar através do número grande de atestados, atrasos e ações judiciais.

Num ambiente funcional, positivo, proativo, saudável, há poucas ausências, poucos conflitos administrativos e judiciais.

A dificuldade de aprendizagem e de concentração na escola já alertam que o foco da atenção da criança está trabalhando para o seu sistema familiar. Mais um fato a demonstrar que só há possibilidade de sucesso na aprendizagem, e consequentemente, progresso profissional e para uma empresa, quando a vida pessoal, da família, está em harmonia.

Outra abordagem bastante interessante se refere ao tempo ocupado pelas crianças na maioria das escolas. Esse tempo não é usado com as habilidades, com os interesses que as crianças demonstram ter, mas com as diretrizes nacionais traçadas pelo MEC. Num caminho oposto ao que traria felicidade diária para o aluno.

Dessa forma, a escola não honra o tempo das crianças, e o adulto segue para o mercado de trabalho sem entender o valor do tempo, vendendo o seu tempo e seus talentos, em troca de subsistência. Exemplo típico de muitos funcionários públicos. E o tempo significa energia vital, mãe, a sensação de transbordamento, de abundância e ao mesmo tempo de amor e de honra. Portanto, se a pessoa honra seu tempo pode ter dinheiro, que é pai.

Mas, se a criança teve orfandade funcional de mãe e na escola seu tempo não foi honrado, certamente vai começar a “matar o tempo” no ambiente de trabalho e posteriormente, vai ficar doente e faltar, inconscientemente, para voltar para casa e “encontrar a mãe”, a alegria de viver, só pensa em se aposentar.

Um exemplo de sintoma seria a LER, que no aparente do aparente estaria associada ao esforço repetitivo.

O questionamento a ser feito seria: Você é feliz com seu trabalho? E se a pessoa não está reconciliada nem com a mãe, e nem com pai, nem os genitores, ou é órfão de pai, aí é que é difícil alcançar o sucesso na vida, até que possa curar a dor da criança. E  só  se tem acesso ao pai através da mãe. 

“Quem gosta de trabalhar, gosta de estudar, e quem gosta de estudar, gosta de viver”. A energia vital e o desejo que a pessoa tem de viver estão muito conectados pelo entusiasmo pela vida. Esse sentimento só existe em quem se ama. Naquele deseja melhorar a cada dia profissionalmente, quer está em paz com a energia masculina.  

Para encerrar o tema, a mestra Olinda destaca que para alcançar o resultado desejado ninguém pode viver só de estudar, de teoria, é preciso traçar a estratégia para alcançá-los.

Em outras palavras,  é fundamental para obter sucesso profissional estar reconciliado, em paz, com seus genitores, mãe e pai.  Concordar com o que a vida lhe oferece, amar a si, a vida e aprender, aprofundar conhecimentos denota o entusiasmo para conquistar o sucesso profissional. Se há ausência de algum dos princípios de ordem e hierarquia, é muito bom que se faça uma constelação e/ou terapia sistêmica para se reconciliar com a energia de empoderamento presente no sistema familiar.

A partir daí é o momento para o terceiro passo, observar como se relaciona com suas profissões, atividade anteriores, ainda que fosse uma criança, essa será sua primeira profissão. E sabe o porquê precisa fazer isso?

Para evitar que o “o fruto da árvore envenenada contamine as demais”, ou seja, evitar que alguma das suas profissões passadas não fique pacificada dentro de você e você não consiga evoluir para uma nova.

Então, você olha cada uma das profissões anteriores até o dia atual e sente como essa lembrança chega em você. É com amor, com alegria, altivez? Ou é com dor, que não gosta nem de lembrar? Se assim for, terá que olhar para seus sentimentos, voltar em memória para aquele tempo e dizer: “Eu entendo que você me deu o que eu precisava naquele tempo, foi incrível!" A isso se denomina de constelação de curriculum.

A pessoa vai precisar se reconciliar com a profissão que a fez sofrer, de modo a se reconciliar com a humildade e com o amor materno do seu sistema familiar.

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