As últimas aulas têm se mostrado para mim como grandes encontros comigo mesma. Um insight que mexeu muito comigo na aula sobre Gramática das Constelações, a ponto de sentir a necessidade de colocar em palavras: Quando a pessoa não fala.
Mesclei minha infância entre ser tagarela e isolada, cresci e amadureci com o mesmo movimento interno. Quando comecei na área terapêutica, as coisas começaram a ficar mais interessantes, com crises mais intensas. Cada vez que me incomodava com algo ou alguém, havia uma tendência em mim de me isolar.
Não pronunciava uma palavra, exalava um campo energético pesadíssimo e preferia o isolamento ao embate.
Ultimamente eu me cobrava demais por isso porque, oras, uma mulher de 30 anos ainda movimentando uma dinâmica infantil dessa, não tinha nenhum cabimento.
Quando tomei consciência disso, as coisas começaram a se desenrolar para mim e comecei a me lembrar de fatos onde era reprimida em minhas falas e trejeitos e iniciei a minha busca por evoluir, neste aspecto.
E hoje, através da aula da Olinda, algo em mim ficou tocado ao ouvir a seguinte frase: “A gente não precisa revelar nada daquilo em que a gente ainda não tem segurança.”
Sei que em mim existe um segredo. Mas não percebia que havia um possível e tão intenso segredo na minha ancestralidade, pois percebi, nessa aula, que minha mãe faz esse movimento e que meu irmão também o faz. Para melhor observar, vejo que minha cunhada tem essa dinâmica e minha sobrinha mais velha repete também.
Minha reação não poderia ser outra a não ser ficar boquiaberta para algo que eu não havia percebido e, ao mesmo tempo, sentir gratidão, pois a partir disto vou buscar olhar para o trauma em meu sistema e tratar de buscar a cura, nem que seja um pedacinho dela.