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INSIGTHS DO MÓDULO 10

INSIGTHS DO MÓDULO 10
Cristiana Josefi
jul. 13 - 6 min de leitura
0120

Querido(a) colega, trago nesta publicação alguns insights que fui anotando ao longo das aulas ao vivo, com frases da Olinda, pequenos pontos de luz para o seu deleite e apreciação, ou não. Tudo depende de como está o seu coração e a sua abertura à grande jornada de cura. Aproveite!

As mulheres ficam mais intuitivas no período fértil, por isso, antigamente eram consideradas bruxas e queimadas nas fogueiras ou aprisionadas por causa de suas percepções. Isso gerou o grande corpo de dor do feminino, que é a TPM, trazendo com ela outros corpos de dor: é melhor não menstruar ou é melhor não ser mulher.

A natureza do feminino é gerar a vida. É possibilitar que novos seres vivos sejam formados. Quando existe um corpo de dor inerente ao ser feminino, a sua natureza está corrompida. Então, a proteção é negar a essência, e isso se manifesta de inúmeras maneiras hoje.

Formas graves, como impossibilidade de engravidar ou esterilidade, abortos, endometriose ou outras doenças graves do sistema reprodutivo. Formas mais brandas como uso de anticoncepcionais (para "regular" o ciclo ou para não reproduzir), cólicas menstruais, a própria TPM, a opção de não se relacionar ou não ter filhos, a rejeição do corpo e da imagem.

Para não ter o mesmo destino trágico das nossas ancestrais, negamos a nossa feminilidade, adaptamos a realidade consciente. Mas o inconsciente age, nos avisa constantemente, nos implora para resgatar aquilo que simplesmente somos e não queremos ser. E o mundo é um reflexo daquilo que acontece dentro de nós.

Então, é preciso fazer as pazes com o feminino, com o corpo, com o interior, para que o exterior possa refletir luz e prosperidade.

O importante não é o recurso que você usa para constelar, mas sim tocar o coração do cliente.

Você pode ter um espaço luxuoso e agradável, cheio de diplomas pendurados nas paredes, bonecos em tamanho real, palavreado requintado e 4952 cursos, luzes piscando e alegorias de carnaval. Se você não souber se colocar a serviço, presente, e livre de julgamentos, o seu cliente não vai se curar.

Se você não estiver atento à necessidade do seu cliente, pode passar 2, 3 ou 10h fazendo trabalhos maravilhosos, brilhantes aos olhos, mirabolantes, e não vai adiantar nada. Pois a necessidade do cliente é o que deve conduzir os caminhos da constelação. E os conhecimentos do terapeuta só são úteis quando chegam ao coração do cliente, e o tocam profundamente.

A gente nunca deve empurrar uma criança para um adulto que a rejeita.

Para quem inicia a jornada nos conhecimentos sistêmicos, seja através das constelações ou de outra terapia, existe sempre a imagem do pai e da mãe como base para o sucesso e a prosperidade em qualquer aspecto da vida.

O terapeuta que não se aprofunda nesse assunto, comete o equívoco de perpetuar ainda mais a grande violência que se esconde na ideia social de que devemos aceitar os pais, de que a criança precisa fazer as pazes com sua mãe que nunca lhe deu nada além de violência, ou com seu pai que abusou sexualmente e bateu diversas vezes sem nunca demonstrar afeto.

É preciso ressaltar que pais que são extremamente disfuncionais, violentos, abusadores, que não estão nem aí para a sua criança, estão destituídos do pátrio poder. São genitores, e não pais.

Fazer uma criança (ou a criança interior de um adulto traumatizado) aceitar, concordar ou perdoar, não significa reaproximar. Significa apenas tomar a vida. Afinal, essa sim, veio desses genitores, e é isso que eles são.

Outras figuras de referência materna e paterna podem ser então adotadas pela criança, para que ela não fique órfã. Sejam pais adotivos, padrinhos, pessoas de confiança, santos, orixás, deuses... Mas não se deve empurrar as crianças para adultos que a rejeitam, pois aí não há amor.

Estude a sua família para encontrar a cura, ela vai estar nas atitudes ou nos "não-gostos"

Aquilo que se gosta, que traz paz, já está certo, já fluiu. O emaranhado está naquilo que desagrada, que deixa inquieto, que inicialmente se julga. A partir do momento que olhamos com amor para as atitudes e comportamentos ou "defeitos" dos nossos familiares, tudo se torna certo, tudo foi como tinha que ser. Paramos de julgar e passamos a amar. É aí que a cura acontece.

Só o amor traz o amor de volta.

Não é possível reencontrar o amor através da raiva, da indignação, da rejeição. A solidão é sintoma de falta de amor, mas não porque ele não existe, e sim porque não é encontrado, não é lembrado. Se você se sente só, encontre os seus pares, encontre outros. Lembre-se de que é amado.

Só se pode atrair o amor quando emanamos amor.

Quem triunfa perde.

Se existe amor, não existe guerra. Se o amor prevalece, não há disputa. Há discordâncias, divergência de opinião, gostos diferentes, mas há acima de tudo o respeito.

 O sentimento de "eu ganhei, você perdeu" em qualquer relacionamento é sinal de que se está entendendo as coisas pelo ego e não pelo amor. O relacionamento, seja afetivo, profissional, ou de qualquer tipo, precisa ser como o jogo de frescobol e não de tênis.

São jogos muito semelhantes: usa-se uma raquete por jogador, uma bolinha e uma quadra ou campo. A diferença consiste na relação de equilíbrio ou de vitória/derrota: no tênis, um ganha e o outro perde, o objetivo é derrubar a bola no campo do outro sem que ele possa se defender.

No frescobol o objetivo é manter a bola no ar, e os dois jogadores precisam estar em sintonia para que o trabalho seja fácil e divertido, e o esforço é concentrado em sustentar o jogo pelo máximo de tempo possível.

 Façamos dos nossos relacionamentos longos jogos de frescobol.

 

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