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JUSTIÇA AGORA, POR AMOR A MIM

JUSTIÇA AGORA, POR AMOR A MIM
Rosane Huergo
mar. 22 - 4 min de leitura
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Nossa,  ainda estou tremendo. Caiu uma fichona hoje! 

Crença: Os ricos são orgulhosos e superiores e poderosos e só eles doam, e os pobres: humilhados e inferiores e fracos, recebem de joelhos e agradecidos porque só assim, recebem alguma coisa e sobrevivem. E isso é assim! Os pobres precisam dos ricos para sobreviver. Os ricos precisam dos pobres para nutrir seu orgulho e prepotência.

Por AMOR a mim, REVOGO, RESCINDO, DESTRATO, DESTRUO E DESCRIO, ELIMINO E CANCELO, todas essas memórias de outras vidas, dimensões e realidades, que venho carregando comigo por toda a vida. E todas as lealdades e fidelidades de pactos inquebráveis, de regras sociais instituídas e imexíveis que trago enraizadas em meu campo, REVOGO, RESCINDO, DESTRATO, DESTRUO, DESCRIO, ELIMINO E CANCELO AGORA, DO MEU CAMPO DE INFORMAÇÃO, POR AMOR A MIM.

Eu me vejo nesse momento arrancando pedaços de raízes de ervas daninhas, que pela falta de consciência minha, cresceram no meu campo. É muita coisa. E no lugar dos buracos que ficaram, eu planto em novo solo, as mais belas flores, das mais diversas cores e odores, para alegria e exuberância minhas e de toda a Terra.

“Uma revolta imensa me sobe do estômago e fica presa na garganta. Como um grito preso. Quanta injustiça! Quer dizer que tudo na vida é fixo e imutável desse jeito? Quem nasce rico será rico para sempre? Quem nasce pobre, não tem como mudar isso e ser rico nunca?

Agora me vem uma memória: Eu linda, magra, alta e loura, aristocrata, e rica, olhando pela janela para uma paisagem fria e cinzenta. Não sei o que é mais frio: se o olhar da mulher ou a névoa por trás da vidraça da janela imensa.

Nem um pingo de calor humano, essa mulher exala. Não há esperança. É só deixar a vida carregá-la pra onde mais quiser. Não há mais resistência e nem luta. Que sentimentos são esses? Pra que serve lutar e amar e resistir à inflexibilidade das regras sociais?

Constelo essa mulher através do seu corpo energético.

A princípio, ela se mostra totalmente alheia ao espelho que lhe mostro. Ela resiste com indiferença. Aos poucos ela começa a perceber a finura e a beleza da arte com que o espelho é adornado e consigo fazer com que ela aceite o presente que lhe ofereço. E na imagem do espelho ela revê cenas da sua infância. Ela se vê correndo pelo campo, a brisa nos seus cabelos e o sol em seu rosto. Ela olha para sua mãe e tem esse olhar correspondido.

Seu coração está em chamas com o prazer de estar ali naquele momento.

Aos poucos o gelo da mulher vai derretendo. Um calor amigo a invade. Suas bochechas coram e ela se sente viva novamente. É como se um grito de liberdade ecoasse do centro do seu peito, do seu coração e uma ideia começa a se delinear em sua mente. Uma leve sensação de esperança, de que pode haver uma resposta, um caminho, uma luz, uma saída.

Ela deixa a sua janela e corre em direção ao interior da casa. Uma mansão de séculos atrás. Ela corre escada acima e dentro do seu quarto, começa a fazer as suas malas. Ela vai embora reencontrar a sua vida, a sua fagulha.

Nesse momento senti um calor imenso em meu corpo, como se eu tivesse incorporado uma parte de mim que havia ficado perdida e que continha a minha esperança, criatividade, beleza e força.”

Justiça agora, por amor a mim.

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