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LEALDADE DO MEU SISTEMA FAMILIAR NOS RELACIONAMENTOS

LEALDADE DO MEU SISTEMA FAMILIAR NOS RELACIONAMENTOS
Adriana Gomes Jovita Campos
ago. 28 - 3 min de leitura
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Esse módulo me fez perceber quanto estava sendo leal ao meu sistema.
Muitos dos meus antepassados não registraram em seus subconscientes que foram felizes.
Por que coloco essa questão assim? Porque hoje acredito que ninguém viva apenas tristezas. Acredito que as alegrias tenham acontecido, porém, as tristezas ficaram em maior registro.

Percebo que não tenho nenhum antepassado que pôde declarar que foi feliz no matrimônio, em uma relação conjugal,  que viveu de maneira leve e alegre. Ou que o parceiro foi contribuição positiva em sua vida. E isso me inquietou.

A maioria dos meus familiares são mulheres. Tanto por parte de pai, quanto por parte de mãe.
Dessa maneira, não tenho referência feminina que diga que o casamento ou que a relação conjugal foi boa ou que essa relação tenha contribuído positivamente em sua vida.

E isso me inquietou mais ainda.

Percebi quanto estava sendo leal a essa  questão do meu sistema. Percebi quão forte é essa questão em meu sistema.
Então, tomei algumas decisões.
Iniciei um processo de retirar as cascas da cebola.
Como?

Fui descascando e descobrindo o que estava cobrindo a felicidade e a leveza do meu relacionamento afetivo.
Entendi que estava olhando para a minha relação com olhos leais. E quão grandioso é isso!

Pude honrar e entender quanta dor meu sistema traz sobre as relações amorosas. Quanta dor meus antepassados, homens e mulheres, sentiram por decidirem caminhar juntos. E quão pesado foi para eles enfrentar isso e continuar vivendo as relações.

Recentemente, meu pai partiu e minha mãe ficou viúva. Vale colocar que as minhas avós, materna e paterna, também são viúvas.
Depois que meu pai partiu, eu consegui ver quanto minha mãe o amava.

E após este módulo, pensei em como devo honrar os meus ancestrais por terem vivido o que viveram: dores de reprovações dos pais com casamento de filhos, sentimento de não ter permissão para ser feliz no matrimônio, vergonha de estar bem com o parceiro, etc.

E estes sentimentos ressoam nas mulheres do meu sistema.

Desta maneira, honro minhas antepassadas. Vejo a dor e peso que viveram para se manterem casadas. Por amor ao parceiro(a), mesmo enfrentando adversidades, ou por medo de separações.

Assim, mais positivo ainda foi conseguir me abrir para começar a “descascar a minha cebola”.
Comecei  a perceber que nem só de dor e traumas eu vivo.
Existiram inúmeros momentos de felicidades que me deixei esquecer.

Durante cada dia, sempre vivi inúmeros minutos de alegria, mas qualquer segundo de tristeza me derrubava.
Hoje estou mais presente e trazendo mais consciência para essa questão que talvez precise de constelação.

Será  que eu me constelei neste texto?
Deixo a pergunta para cada um que sentir de ler a minha partilha.

Gratidão.

Adriana Gomes Jovita Campos

#mod02 #lealdade
 

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