No meu trabalho Durante as primeiras aulas do módulo Constelações Educacionais e Organizacionais, pude me deparar com vários questionamentos feitos pela mestra Olinda sobre a escola e seu desenvolvimento organizacional.
Muitos questionamentos fizeram muito sentido pra mim e ao mesmo tempo me entristeceram, pois, trabalho em escola a 20 anos, sendo 11 anos como professora e 9 como gestora, e percebo que realmente nossas escolas são mecanicistas, buscam um padrão de estudantes e não são organizadas de forma aconchegante e agradável e muitas vezes fortalecer as dores das pessoas.
Aquelas dores que trazemos de casa.
É triste saber que a escola desde sua existência reforça essas dores. Uma escola sistêmica está longe de existir em sua totalidade. Nosso propósito a medida que aprimoramos nossos conhecimentos é proporcionar a mais pessoas esse conhecimento e muito mais.
Proporcionar a prática dessa vivência sistêmica.
Fazendo da escola um ambiente mais feliz, harmonioso, colaborativo, de confiança, de percepção do outro para que possamos não reforçar as dores, mas enxergá-las e saber como lidar com elas.
Essas dores podem ser de todos, não apenas dos estudantes. Eu que trabalho em escola vejo como esse ambiente tem pessoas doentes. E pessoas doentes adoecem pessoas. A escola precisa ser cura. Mas essa cura não acontece de forma isolada, precisa da presença de todos os seus elementos que compõem os espaços escolares: funcionários, professores, estudantes, pais.
Os pais precisam ser trazidos para a escola, assim como precisam levar a escola para suas casas. Nunca se esqueçam: educamos pelo exemplo. Nunca teremos o respeito dos pais se eles não forem vistos pela escola. Assim como nunca seremos respeitados pelos estudantes se seus pais verem seus professores e a escola como inimigos, falarem mal deles. Eu sempre digo nas reuniões de pais que o objetivo da escola e dos pais deve ser o mesmo.
Não somos inimigos, mas aliados no processo de formação dessas crianças e adolescentes.
Muitas dessas pessoas doentes que estão na escola é porque na verdade não queriam estar lá e estão somatizando seus sofrimentos. Na verdade, aprendemos nesse módulo que um trabalho feito sem amor, não traz felicidade e nem prosperidade.
Mas tudo vai muito além de falta de amor.
Uma pessoa que não tem êxito na profissão precisa olhar para suas dores. Precisa curar suas dores com seus pais, com seu sistema familiar e com suas profissões anteriores. Na maioria das vezes, essas dores reverberam no seu dia-a-dia.
É importante olharmos para além do aparente, para as situações que antecederam essa escolha profissional, se realmente essa foi uma escolha pessoal ou foi a de um pai ou mãe.
Finalizo então, sendo grata pelo meu trabalho e busco nele todos os dias algo que possa colocá-lo a serviço da humanidade. Isso é ter memória de amor pelo trabalho. Certa vez, fui até a escola do meu filho e vi uma frase sobre o trabalho logo na entrada. Achei a frase sensacional. Fazia muito sentido pra mim, mas não anotei na hora e acabei esquecendo.
Depois de algum tempo, cheguei ao meu trabalho (escola) decidida a colocar a frase na parede, pois por muitas vezes ouvi funcionários reclamando do trabalho que exercia e dos “clientes” (estudantes) que atendiam. O problema é que eu não lembrava da frase. Pesquisei no Google de várias formas, mas a frase não aparecia pra mim. Sempre que falava sobre honrar o trabalho, me lembrava da frase.
Nesse módulo, ao finalizar a aula 6 sobre os problemas que impedem as pessoas de prosperarem no trabalho, li a seguinte frase de Olinda Guedes: “A vida abençoa aquele que honra o trabalho” e me lembrei da frase que tanto me chamou atenção e disse: - Universo, você vai me mostrar a frase que tanto quero e procuro sobre o trabalho. Olha só o que aconteceu? Entrei no Google, digitei a frase da Olinda e de primeira apareceu pra mim: “O bom funcionário abençoa a empresa que trabalha...pois é dessa empresa que ele leva o pão para sua casa.”
Sensacional como tudo está conectado e reverberando numa mesma energia. A frase faz todo sentido com esse módulo de estudo. Se você está com problemas em seu trabalho, precisa refletir quais as raízes desse problema e o que realmente te impede de prosperar.
Como escolher a profissão apropriada?
É necessário fazer algumas perguntas: O que você realmente gosta de fazer?
Como você pode colocar isso a serviço da humanidade?
Ainda encaixaria a pergunta: Há amor naquilo que faz?
Na vida tudo é energia e se você está emanando uma energia de frustração, de raiva, de escassez, de falta de merecimento, tudo isso volta na mesma proporção para sua vida, trabalho e relacionamentos e não será feliz.
Olhe para os sintomas que possa estar tendo em relação à sua profissão com amor, pois eles estão tentando te avisar que algo não está normal e precisa ser visto.