MENTORIA - TAREFA DA PRIMEIRA AULA - 11/08/21
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Martin Luther King. Quando escrevo esse nome sinto a força de um homem negro, grande, cheio de fé, que dava voz aos que não tinham voz e que dizia “I Have a dream”.
Eu, que hoje em dia me estudo, escuto, para saber onde está em mim aquela que um dia se identificou com ele porque ele tinha sonhos idênticos aos meus, eu que hoje me busco, querendo encontrar minha auto confiança, fé e esperança, eu que quero o negro que vesti durante anos nas roupas somente e agora quero nas minhas entranhas por ser a cor das infinitas possibilidades e daquilo que já está solucionado.
Eu, o quero, Senhor Martin em mim. Ainda mais que o senhor nasceu em 1929, ano em que meu papai, meu amor maior nasceu. O senhor em janeiro e ele em julho. Quero sua coragem, quero sua honestidade, igual a de meu pai, quero a sua resiliência e, como meu pai, necessito de sua tolerância para com as injustiças da vida.
Porém, quero também ajustar todas as irregularidades, dentro da lei e da ordem. Quem deve, quem erra, que se desculpe publicamente e repare seus erros. Contudo, hoje não quero mais vingança. Me liberei e liberei quem fez o mal.
Carl Gustav Jung, meu prezado e estimado Mestre! Do senhor quero seu amor pela pesquisa, pelo estudo da alma humana. Tomo a sua contemporaneidade, esse seu olhar para o futuro, para o novo, para o desconhecido, esse seu ser visionário, a sua intuição, a sua inteligência, o seu amor pela vida humana, pela humanidade.
Me preencho com sua fé na experiência sensório-perceptoria, Mestre Jung, na sua atenção com a corporalidade, com a ancestralidade. Aceito, agradeço e me abasteço desse seu respeito pela dor das pessoas e da sua certeza de que para tudo que faz sofrer tem uma cura e uma possibilidade de transformação, de evolução.
Sabe Mestre, adoraria assistir uma conversa sistêmica entre o senhor e o outro gênio que admiro, Bert Hellinger, de quem tomo tudo o que ele tem para me dar, de quem só quero, como se isso fosse pouco, a capacidade de sintetização, objetividade e concretude, sem perder, mesmo assim, a doçura, a poesia e a amorosidade de pai que direciona com rigor e responsabilidade.
Fico imaginando se a Mestra Olinda estivesse junto a voces. Ah, que maravilha! Eu queria ser uma mosquinha para escutar e apreciar, saborear essa prosa de sabedoria infinita!
Meu pai, senhor José Valderamos, do senhor eu tenho tudo. Só quero lhe agradecer. Me falta um pouco da sua resiliência e, assim como dos demais, tomo tudo o que o senhor tem para me dar e que sempre admirei muito: honestidade, disciplina, pontualidade, disciplina, sensibilidade, doçura nos gestos e cavalheirismo no lidar com os outros.
Jesus Cristo, se fez homem para poder sentir a corporalidade daquilo que o Deus Pai pede aos seres humanos e para levar com Ele tudo o que pode bloquear a evolução de todos nós. Não precisava, mas demonstrou seu amor sentindo na própria carne a dor humana. Se dedicou a ensinar humildemente, serviu humildemente, mesmo sendo Rei por amor a todos nós, e se entregou ao sofrimento e demonstrou que podemos sim superar, transmutar, transformar.
Eu vejo o Cristo em cada um desses homens que citei aqui e em todos nós.
E de todos vocês, homens que admiro, tomo com todo o meu coração a valentia, a coragem (cor=coração; agem=agir) e a determinação.
Gratidão amados homens! Gratidão força masculina em mim!
E você que me lê, quem são os homens que lhe inspiram? Quais dessas virtudes desses homens você quer para você e por quê?
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