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MEU CONTO DE FADAS

MEU CONTO DE FADAS
MIRIAM MAINO FARINA
dez. 18 - 4 min de leitura
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Meu conto de fadas favorito é Branca de Neve e os 7 anões” Nunca havia pensado sobre como os contos de fadas trazem algo sobre as situações existenciais.

Eu nasci branquinha com os cabelos pretinhos meu pai, assim como minha sogra quando me conheceu me chamavam de branca de neve. Não gostava que me vissem assim, não gostava da cor da minha pele, nem dos meus olhos, me achava peluda, minha sobrancelha era enorme, acho que não gostava de mim.

Queria ser morena de olhos verdes, como minha avó materna Maria José, porém a vida me ensinou que ingratidão não é legal, e contrai uma doença de pele que se espalhou pelo corpo, me afastando por muito tempo de uma vida social, deixando minha pele manchada e vermelha, porém Deus é tão maravilhoso que tenho um marido e filhos que nunca sequer se incomodaram como eu me incomodava com esse problema e sou muito feliz com eles.

Mas voltando ao conto da Branca de Neve, assim como ela se viu abandonada pelos pais , foi mostrado em uma consulta por uma médica microbiologista que por volta de  3 anos, me senti abandonada pelos meus pais, em virtude de minha irmã ter contraído varíola e eu ter que ir morar com minha avó por uns 30 dias pelo menos, pois precisaram ficar em quarentena.

Fiquei com meus avós e 3 tias, mas tive estomatite nessa fase, acho na gramatica das constelações era, “voltem me buscar senão vou morrer “. Mas graças ao amor de minha família nada disso se sucedeu, porque como a médica disse foi um abandono imaginário, mas nem por isso menos sofrido. Meus pais voltaram, com minha irmã fora de perigo e tudo voltou ao normal.

Quando cai na real desse suposto abandono percebi que a vida inteira tentei que minha mãe me visse, porém ela tinha olhos para minha irmã que sempre foi doente, e me senti muito frustrada, manipulada, fiquei infeliz, me afastei dela por um tempo.

Até que , estudando com Olinda Guedes, lendo  alguns dos livros de Bert Hellinger indicados nas aulas, fui compreendendo que meus pais me amavam do jeito que eles sabiam e podiam, e tinham me dado tudo, tinham me dado a VIDA, e entendi que para sermos felizes e alcançar a cura, necessário é gratidão e humildade.

Tomar a vida como ela é, e honrar nossos pais e antepassados. Assim li no livro "Ordens da Ajuda de Bert Hellinger :

"Sobre a Bênção dos Pais: O Ser Humano não vem dos pais, mas por intermédio deles. A Vida vem bem de longe e nós não sabemos que origem é esta.

Olhar esta origem é algo sagrado. Por isso, se o filho se curvar perante o pai e pedir-lhe a benção, ele se submete a esta corrente.

Essa bênção não vem do pai, não só dele, ela vem de longe, através do pai e chega até o filho. Neste sentido encontra-se o sagrado. A força desta benção não é algo que está nas mãos do pai, mas nesta força que vem de longe.

Quem toma a Vida desta forma está em harmonia com sua origem, está de acordo com seu destino, que é determinado, num sentindo amplo, pelos pais. Através deles, o filho conhece as possibilidades e limitações que tem.

Se ele concordar com ambos, é como se submetesse ao mundo tal como é. Isso é sagrado e se torna uma benção."

 

 

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