No meu relato de conclusão quero falar como as constelações fizeram eu perceber e confessar meu amor para minha criança e agradecer a ela por sempre me apoiar e ter me ensinado a ser determinada e forte.
Não é que não existiram problemas.
Eles existiram sim, mas ela sempre estava ali disposta a resolvê-los, praticando a existência. Viver é: aprender diante das adversidades, ser feliz, amar, ser amado; também ser infeliz, não ser amado, errar.
A vida é uma fonte inesgotável de sentimentos e emoções que apesar de doer algumas vezes, nos fortalece dia a dia e nos faz ser uma pessoa melhor.
Desde que estou praticando as constelações tenho só a agradecer toda evolução que vem acontecendo em mim. Sinto orgulho da pessoa que me tornei e isso reforça minha crença que todos nós podemos ser melhores, basta querer.
Durante esses estudos também tenho enxergado as dores dos meus antepassados e reconhecido a importância que tiveram no meu sistema para que hoje eu estivesse aqui. Através das constelações percebi que ela é uma ferramenta em que posso utilizar para ajudar meus antepassados e muitas outras pessoas.
Constelar é amar.
É completar todas as vezes que o nosso coração é tocado por algo que nos faz compreender, entender e sentir que nos libertamos de amarras.
Se tocou constelou. Se constelou curou.
Através das constelações pude perceber a necessidade de acolher sem julgamentos o problema do outro. Também aprendi que amar de mais faz mal, ser leal demais é um emaranhamento e que nos leva a achar que muito problemas são nossos quando na verdade não são, estamos apenas reproduzindo para mostrar que amamos.
“Meu avô sofreu, eu também tenho que sofrer”.
Quando se constela se enxerga a dor e o sofrimento do avô que muitas vezes já partiu, mas se percebe também que eu não posso e não devo sofrer a dor do outro, eu preciso viver melhor e se libertar dos vínculos de sofrimento para fortalecer o amor, o pertencimento, o sucesso e a prosperidade.
Se não nos curamos não temos capacidade de ajudar o outro.
Assim, afirmo que este curso me abriu muitos caminhos. Me fez perceber que tinha algo para melhorar no relacionamento com minha mãe e que possivelmente havia emaranhamentos e lealdades nessa relação.
Consigo entender melhor o outro, enxergando suas dores, sem julgamentos e se colocando em seu lugar, sendo empático.
Estou mais ciente do que preciso constelar. Me fez valorizar mais meus antepassados e reconhecer a importância deles para que eu hoje estivesse aqui. Sou mais grato, valorizo todos aqueles que passaram pela minha vida.
Acredito que todos os dias estamos aqui para aprender algo novo.
#RCCFR