Neste módulo, apurei o olhar sobre a escola. Quando minha filha chegou, eu estava no início do doutorado. Aos nove meses de vida, ela foi para o berçário, onde permanecia por meio-período. Na época, achei que fosse a melhor opção...
Visitei 26 pré-escolas antes de matriculá-la... Hoje faria diferente! Mas não é possível... Então, é a partir de hoje que preciso agir, estar ainda mais perto da escola, dos professores, dos colegas das minhas filhas. A escola e a família devem crescer juntas e proporcionar o melhor ambiente físico (porque os ambientes carregam memórias de quem passou por ali antes) e as mais relevantes experiências de aprendizagem.
Aprendi que a escola precisa reforçar a mensagem da prosperidade e da capacidade das crianças. Aprendi que a escola, muitas vezes, reforça um sentimento de orfandade funcional, que pode ser carregado pela vida afora. Foi muito importante assistir novamente às aulas para captar com mais clareza o que a mestra quer dizer quando afirma que constelações são um estilo de vida!
Precisamos olhar com atenção para todos os aspectos da vida, da família, dos relacionamentos.
Precisamos ter uma vontade de evoluir sempre... de forma orgânica e sistêmica. E, para isso, também precisamos estar em paz com a figura masculina (dinheiro) e feminina (tempo) do nosso sistema. E o quanto é importante fazer o que amamos, isso evita que a gente adoeça, devido a um trabalho meramente de subsistência, sem sentido.
Podemos mudar e melhorar algo em nós a cada dia, de modo a sermos mais próximos daquele ideal que desejamos ser. E, para ter sucesso na profissão, é preciso estar em paz com os pais e com a vida.
Aprendi a importância de honrar minhas profissões prévias... de me pacificar com elas... Cuidei dos bebês de vizinhos quando era criança, dei aula particular para um vizinho aos 9 anos... Me reconcilio com cada profissão e sinto que, em breve, estarei em paz com a profissão que atualmente não exerço, de ser professora.
Obs.: na foto euzinha com o futuro pela frente!