Neste módulo, aprendi que não é porque um sofrimento é “normal” que ele deve ser tolerado, aceito, sem buscar resolvê-lo. Só se busca resolver situações urgentes ou emergências, mas aquele sofrimento “menor”, que incomoda mas não impossibilita a continuidade das atividades, esse vamos deixando sem buscar solução.
Mas não deve ser assim.
Devemos atuar nessas situações, justamente quando a vida está mais tranquila e podemos olhar e resolver essas situações. E a percepção de que as intervenções sensoriais podem impedir que a pessoa tenha o mesmo destino traumático de alguns de seus antepassados.
E que algumas situações cotidianas – não necessariamente doenças ou sofrimentos grandes – também podem ser constelados e curados.
Me chamou muito a atenção a aula sobre os contos de fada... Na minha infância, eu gostava principalmente da Branca de Neve (porque tinha uma relação mágica com os animais) e da Princesa Safiri – uma princesa que se vestia de príncipe para garantir que herdaria o trono (numa sociedade patriarcal, como de costume) e saía à noite em um cavalo muito bem treinado, e ia viver aventuras e exercer a justiça contra o mal, como Cavaleiro Vingador.
Ela tinha um coração de menina e um coração de menino, por um engano do céu. E havia uns querendo roubar seu coração masculino, outros querendo roubar seu coração feminino.
Uau.
Me identificava com ela, e ainda me identifico, porque me sinto completa e feliz, e sei que tenho uma força imensa, gentil e justa dentro de mim.
Obs.: Na foto, a Princesa Safiri, do desenho A Princesa e o Cavaleiro.