Neste módulo aprendi sobre as noites escuras da alma, como somos responsáveis pelo que fazemos e que o que vivemos impactará nossos descendentes.
Como estamos à mercê dos acontecimentos dos nossos antepassados, que podem nos apresentar oportunidades de trabalhar, melhorar, incluir, podendo representar um salto quântico na vida do sistema.
E de quanto a compaixão e a empatia são importantes para esses processos de travessia das noites escuras.
O processo e a cura são pessoais e intransferíveis! Mas podemos ter uma mão em quem nos apoiar, ou ser a mão que apoia alguém que está passando por isso, tornando o fardo um pouco menos pesado. E que as noites escuras individuais são ainda piores do que as coletivas, como essa que toda a humanidade está atravessando agora, com a pandemia do Covid-19.
Algumas memórias traumáticas podem ser acessadas devido a alguma mínima singularidade com um evento atual. Isso me faz lembrar da “herança” deixada pelo avô de Ponciá Vicêncio, obra de Conceição Evaristo, que transpira constelações familiares.
Assim como ela, tantas e tantas pessoas carregam as noites escuras de seus sistemas e muitas vezes são excluídas, o que somente aumenta o sofrimento e as perspectivas do que viverão as próximas gerações desses sistemas excludentes.
São justamente essas pessoas que ajudam o sistema a se tornar livre.
Por fim, além da compreensão de tantas condições ligadas a comunicação, à relação do indivíduo com o mundo e à sexualidade e afetividade, aprendi sobre a má culpa e a boa culpa, onde devemos ser gratos por pessoas que estão carregando noites escuras por meio de situações especiais, lembrando que poderíamos ser nós que estaríamos carregando essas limitações ou condições.
Podemos tentar tornar a vida dessas pessoas (com limitações) mais leves, sem julgamento, com gratidão.
Mas, como disse a Mestra, a vida começa quando saímos da ignorância e refazemos as nossas decisões. Nada como a compreensão para motivar as mudanças, que começam em nós!
Na foto, eu num momento traumático da infância!
Que ideia de brincadeira "inocente", que me gerou pânico de galinhas por muitos e muitos anos! Mas já ressignifiquei e não passarei isso adiante!
#mod7