Neste módulo aprofundei os conhecimentos acerca das ordens da ajuda, que permearam todas as aulas, desde a primeira imersão que fiz, em 2020, antes do início do curso.
Na 1ª ordem, aprendi que só podemos pedir o que realmente necessitamos e oferecer o que realmente temos e que o outro realmente necessita. As intervenções sistêmicas atuam sobre o indivíduo e a partir dele existe uma ressonância para o seu meio.
A 2ª ordem pede que se considere a realidade como ela é, e que se observe não só a queixa, mas todo o contexto.
A 3ª ordem orienta que a ajuda deve ser de adulto para adulto, como protagonistas de suas vidas, por meio de uma relação de respeito.
A 4ª ordem lembra que devemos ouvir a queixa do cliente considerando também todo o seu sistema, de forma respeitosa e compassiva, lembrando que ele é parte de um grande todo. Devemos nos colocar ao lado do cliente, mas também ao lado daquele de quem ele se queixa, olhando o todo.
Por fim, a 5ª ordem recomenda que não julguemos o cliente ou seu sistema. Para ajudá-lo, é preciso ter empatia e não-julgamento, dando um lugar a ele em seu coração.
Aprendi também muitas leituras da gramática das constelações: como alguns sinais podem ser interpretados (desde o agendamento da consulta) e trazem alguns insights sobre a questão a ser abordada no atendimento. Por meio do acolhimento o cliente se sente validado e, possivelmente, ela abrirá seu coração e constelará.
Entendi que as frases são pontes entre o estado atual do cliente e o estado desejado, e que podem ser de três classes: de pertencimento, de compensação e de ordem. Elas podem completar, curar, trazer equilíbrio, selar o movimento dentro da constelação, se forem sentidas e colocadas no momento preciso. O conselho da Mestra é para ler muita poesia, para inspirar e transformar as palavras em chuvas de bênçãos para os clientes.
Após uma constelação é importante fazer um fechamento, uma avaliação do atendimento, para verificar se ele sai levando o que veio buscar e como está se sentindo, para que saia se sentindo cuidado e ajudando-o para que ele possa cuidar de si mesmo. E também sugerindo tarefas que o ajudarão a sair de seus emaranhamentos e se livrar de seus padrões.
Da mesma forma, ao realizar atendimento online, devemos facilitar a vida e fazer o que o cliente prefere ou consegue em termos de tecnologia. Outras orientações são que o cliente precisará de privacidade, pois as emoções poderão aflorar. Da mesma forma, que ele tenha à mão uma caixa de lenços, um copo d’água... tudo para fazer conexão com o cliente. Precisamos cuidar do cliente antes, durante e depois do atendimento.
Realizei um primeiro atendimento de constelações na água, só um por enquanto... quanto receio de não saber o que dizer, como interpretar! Mas... coragem é ir com medo mesmo. Agora é hora de colocar em prática os aprendizados, e buscar aprender mais e mais, sempre! Grata por tanto!
#mod08