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MEUS APRENDIZADOS NO MÓDULO 10

MEUS APRENDIZADOS NO MÓDULO 10
Beatris Kemper Fernandes
jul. 22 - 4 min de leitura
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Neste módulo aprendi vários aspectos da parte prática das constelações na água, sempre com o cuidado característico que vemos em todas as intervenções. Informações sobre a tigela, o fundo, os bonecos, papel para anotações, reverência no início e no término da constelação.

Isso tudo faz parte do método de constelações na água, desenvolvido pela mestra Olinda Guedes, e deve ser tomado todo um cuidado para tocar o coração do cliente, podendo e devendo usar inúmeras ferramentas e recursos para ajudar a constelação, com o cuidado de não dispersar a atenção do cliente, e sim, trazê-la para os pontos que devem ser trabalhados.

A cura é jornada mas algumas vezes acontecem milagres. O tempo é um grande aliado dos milagres. No atendimento, percebemos que estamos acertando quando o cliente está mais em paz. Para isso, devemos nos deixar conduzir pelo campo.

Uma constelação começa quando aquele que carrega o sintoma sente um desejo profundo de milagre. O cliente é sempre protagonista e devemos orientá-lo para o cuidado com a continuidade depois da sessão.

No caso de constelações que mexem demais, ele deve ser orientado a procurar descansar e ter acompanhamento de terapias sensoriais, como por exemplo, massagem, música, aromaterapia, cuidados em geral, se preciso durante as 24 horas do dia. Podemos utilizar diversos recursos para auxiliar mas, quanto mais o constelador tem domínio dos recursos, menos ele precisa utilizá-los.

Outro tema que foi abordado neste módulo e que para mim foi muito importante foi sobre adoção: que primeiro vêm os antepassados adotivos, depois os biológicos. E que a família adotiva ressoa com a família biológica.

Essa compreensão aquietou meu coração, pois nele existe um lugar para a família biológica das minhas duas filhas, mas fico mais segura e à vontade para trazer as histórias dos meus antepassados para elas, pois fazemos parte do mesmo sistema.

Também a Mestra explicou que o desejo de ter muitos filhos é querer trazer de volta para casa os filhos que foram espalhados pelo mundo pelos antepassados... Meu desejo era ter 6 filhos!

A respiração é um recurso que deve ser muito utilizado, quando algo mexe ou nos tira do centro. Com a respiração, damos condições para que o nosso ser experimente o estado de presença novamente. Respirando e agradecendo, nos restabelecemos.

A respiração é a medicina de todos os males, da qual ninguém deveria abrir mão. Aprendi também que basta uma mínima semelhança entre o evento atual e a experiência traumática para disparar toda a memória do trauma.

Outro ponto tão importante foi trabalhar a energia masculina do sistema. Só o pai leva a criança “para a escola”, para a vida. E o homem também quer ser amado, incluído. Em muitos sistemas há muita mágoa por parte do feminino, que ficou sobrecarregado quando o homem foi para a guerra, que ele não foi reincluído, ainda está ferido e isolado. Cabe à mãe levar a criança até o pai. Uau. Quanto trabalho a ser feito para curar as dores do mundo!

A Mestra explicou a importância de termos a coragem de começar a fazer constelações, num ato de profunda reverência pela vida. O campo começa a nos chamar... o universo procura soluções e somos instrumentos! Devemos servir com alegria. Podemos também constelar nossas questões utilizando os bonecos na água, inclusive constelações de decisão.

Situações traumáticas pessoais normalmente são “superadas” com paliativos. Já as questões traumáticas transgeracionais incomodam mais e levam a uma busca por soluções mais drásticas e efetivas.

Por fim, uma lição e tanto foi sobre o desejo das crianças nascerem, tomarem a forma física, para trazerem esperança a uma coletividade doente, em risco, com violação de ordem.

Para cada criança que nasce deveríamos dizer sim, pois as crianças pertencem a todos nós, são o futuro da humanidade mesmo.

Quanta reflexão a partir dessa aula! Tive que rever tanta coisa em minha própria maneira de julgar famílias numerosas com poucos recursos financeiros!

Afinal, os pais dão a vida, e todo o mais a comunidade pode (e deve) suprir. Ou a gente se envolve, ou não há pertencimento.

Uau! Que lições profundas! Quanta gratidão!

Obs.: Na foto, quatro gerações: eu, minha mãe, minha tia-avó e minha filha.

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